"Um espaço reservado para falar das lembranças, histórias e episódios dos mais de 60 anos de Mil Milhas Brasileiras. E de outras coisas mais!"

segunda-feira, 15 de março de 2010

Incêndio no Opala




Flagra do incêndio ocorrido no Chevrolet (motor Corvette V8) Força Livre de Dimas de Melo Pimenta, em 1989. Dimas, fazendo dupla com Walter "Tucano" Barchi, largou na ponta e lá manteve-se durante a primeira hora. Porém, por volta de 03h30m, houve uma explosão acompanhada de incêndio durante o reabastecimento, no qual o mecânico José Domingos Moreira (primo de Dimas Pimenta) sofreu queimaduras de 1º grau no tórax e braços.

domingo, 7 de março de 2010

Largada "Le Mans"


Foto da prova de 1960. Piloto de um lado, carro do outro lado da pista. No estilo "Le Mans, assim era feita dada a largada da Mil Milhas antigamente. O formato, no entanto, seria abolido por questões de segurança.

O salvador da honra dos Opalas em 1983


Interlagos, 1983. 13ª edição da tradicional Mil Milhas. Naquele ano, os favoritos à vitória eram os badalados Opalas Stock-Car, pilotados por grandes nomes como Afonso Giaffone Jr., Luiz Alberto Pereira, Alencar Jr., entre outros. O ritmo no início de prova foi forte, sendo que um grupo de 10 Opalas ditaria a tocada inicial. Porém, não resistiriam ao ritmo forte, e o último deles quebrou com cerca de 70 voltas completadas.

Daí em diante, o caminho ficou livre para o Passat Hot-car guiado pelo trio Vicente Correa/Valdir Silva/Fausto Wajchenberg, que venceu com 4 voltas de vantagem para o Opala da foto, pilotado por Luiz Ewandro Águia/Dedé Gomes/Mike Mercede. Coube a esse Stock salvar a honra dos Opalas!

sábado, 6 de março de 2010

A última Mil Milhas de Camillo Christófaro



A última Mil Milhas realizada no traçado antigo de Interlagos, em 1989, também representou a última participação de Camilo Christófaro, o lobo do Canindé na prova. Camillo, na ocasião com 61 anos, correu junto com seu filho, Camilinho e com Américo Bertini. O trio pilotou um Opala Força Livre, que tinha câmbio Corvette e era equipado com motor de cerca de 300 cv. Chegaram a liderar durante a madrugada, até que um pneu estourou, arrebentando tubulações de óleo. Por fim, terminaram a disputa em terceiro na geral e 1º na categoria Força Livre Nacional.

Foto: Jorge Meditsch

sexta-feira, 5 de março de 2010

O Fitti-Porsche


O grande favorito para a Mil Milhas de 1967 com certeza era ele. Depois de marcar a pole position no treino (além de quebrar o recorde de tempo de volta em interlagos por mais de uma vez), o Fitti-Porsche acabou decepcionando.Wilsinho conduziu o carro na largada e liderou por algumas voltas, quando houve um principio de incêndio, levando-o ao boxes, e por fim, um vazamento de combustível decretou o fim da jornada.

E a BMW M3 virou fumaça!


Flagra do momento em que o motor do BMW M3 estoura, deixando o Tricampeão de F1 Nelson Piquet e o Campeoníssimo Ingo Hoffmann a pé, em 1995. Aquela Mil Milhas marcou o bicampeonato de Wilsinho Fittipaldi, que venceu a prova pilotando um Porsche 993.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Opala V8 Guido Borlenghi/Racequip/Delgado's







E atendendo ao pedido do amigo Paulo, aí vai uma foto do Opalão V8 do Guido Borlenghi. Carro com muita história, já correu na arrancada, circuito e algumas Mil Milhas. Na última participação, em 2005, deu apenas 5 voltas.

Trata-se de um Opala ano 1983, que inicialmente corria com o seis canecos Chevrolet preparado, até que em 1995, o motor original deu lugar a um V8 5.9 utilizado na Nascar, com 600 cv e 55 kgfm de toque. Em 1996, o Opala alcançou a marca de 274,60 km/h de média (ida e volta), obtida na pista do aeroporto de São José dos Campos, pelo proprietário Guido Borlenghi. Essa marca foi a primeira do ranking brasileiro de velocidade por 6 anos, e até hoje está entre as 10 melhores da história. A força do V8 era tão grande, que o carro chegava a arrastar pneus por quase 500 metros.

Ficha técnica:

Motor: 8 cilindros em V, 5.9, 2 válvulas/cilindro, OHV
Alimentação: Carburador Quadrijet 875 cfm, avgás (gasolina de aviação)
Potência: 600 cv a 6.800 rpm
Torque: 55 kgfm a 5.000 rpm
Transmissão: Manual, 4 marchas, tração traseira
Freios: Discos ventilados (Dianteiros e Traseiros)
Pneus: 24x11 aro 15
Rodas: aro 15", alumínio
Escapamento: 2 coletores 4x1, com saídas laterais, sem abafadores ou silenciadores
Tanque de Combustível: 100 litros (dura cerca de 1 hora e 30 minutos de corrida)

Algumas participações em Mil Milhas:

1998: Chevrolet Opala Nº 16 Guido Borlenghi, Marco Antonio, Carlos Henrique Castrale e Arquimedes Delgado - 16º na geral - 282 voltas
1999 a 2002: Não correu
2003: Chevrolet Opala Nº 98 Guido Borlenghi e Arquimedes Delgado - 16º na geral e 3º na categoria 2 - 294 voltas
2004: Chevrolet Opala Nº 98 Guido Borlenghi, Jonatas Borlenghi e Arquimedes Delgado - 11º na geral e 2º na categoria 2 (316 voltas)
2005: Chevrolet Opala Nº 98 Guido Borlenghi, Jonatas Borlenghi e Arquimedes Delgado - 57º na geral - 5 voltas

Médias de velocidade em São José dos Campos:

1996: 274,60 km/h - 1º lugar
2003: 257,8 km/h (máxima de 272 km/h) - 7º lugar
2006 e 2009: Não participou ( o carro foi aposentado após a Mil Milhas de 2005)

O DKW Pé-na-bunda - 1965



E já que o assunto é "engenharia", um post de um protótipo DKW, mais conhecido como Pé-na-bunda. Pilotado por Nilo de Barros Vinhaes, esse protótipo nada mais era que um DKW Belcar que teve a traseira cortada e o tanque de combustível deslocado para o lugar do banco traseiro. A história toda é contada aqui, no site do Paulo Peralta:

http://www.bandeiraquadriculada.com.br/Nilo%20de%20Barros%20Vinhaes.htm