sábado, 20 de julho de 2019

Miniaturas 1/64: Estrelas de filmes


Existem carros que por si só conseguem seu lugar na história e na memória do público. Como se não bastasse, eles ainda acabam sendo utilizados em produções cinematográficas que somente contribuem com esse sucesso. Já outros, conquistam sua parcela de fama justamente por terem aparecido em filmes ou séries, se tornando a própria estrela do espetáculo.

Hoje falaremos justamente sobre carros que fizeram parte de grandes produções da telona, só que em uma escala bem menor, mais especificamente, miniaturas na escala 1/64.

1. Plymouth Fury 1958 (Christine, o carro assassino): Considerado um sedã de grande porte, o Plymouth Fury foi lançado no ano de 1955, tendo sua produção durado até 1989. A versão utilizada no filme foi resultado de uma reestilização lançada no ano anterior, sendo equipado com motor v8 5.7 litros. A história de Christine muitos já devem conhecer. Trata-se de um exemplar detonado adquirido por um universitário, que mediante seu próprio trabalho, consegue deixá-lo novo em folha. Só que o veículo além de possuir "espírito próprio", tem índole assassina, pois sua primeira vítima foi ainda na linha de montagem. No final, o próprio dono acaba sendo vítima do carro, assim como o dono anterior. O enredo, na verdade, foi escrito por Stephen King e lançado em 1983, mesmo ano de lançamento do filme, que era figurinha carimbada do antigo Cinema em Casa nas tardes do SBT. Bons tempos depois da escola!






2. Ford Mustang GT Fastback 1968: O ator Steve McQueen é um dos grandes ícones da história do cinema, em razão de produções clássicas lançadas durante a sua carreira relativamente curta em Hollywood. E nelas, McQueen fazia questão de mostrar o seu lado apaixonado por carros e motos, sempre com belas e potentes máquinas e dispensando o auxílio de dublês na maior parte do tempo. Em Bullitt, filme lançado em 1968, a história não fora diferente. Aliás, a cena de perseguição entre o Mustang de McQueen e um Dodge Charger movido por um v8 440 big block é considerada a mais espetacular da história, com os dois veículos percorrendo as ruas e ladeiras de São Francisco, Califórnia, em alta velocidade, em meio ao trânsito do dia-dia. Como dito, a máquina eleita foi um Ford Mustang GT Fastback 1968, com motor v8 de 325 hp e transmissão manual de 04 marchas.






3. Volkswagen Fusca Herbie: O veículo mais famoso do mundo não poderia deixar de ganhar um filme só seu, no qual, naturalmente, fosse o personagem principal e com vida própria. Mas sendo o Fusca, não bastou apenas um filme, mas 06 (seis) produções, fora as aparições em séries e desenhos animados:

a) Se o meu Fusca falasse (The Love Bug) - 1968

b) As novas aventuras do Fusca (Herbie Rides Again) - 1974

c) Herbie vai a Monte Carlo (Herbie Goes to Monte Carlo) - 1977

d) A última cruzada do Fusca (Herbie Goes Bananas) - 1980

e) The Love Bug - 1997

f) Herbie: Fully Loaded - 2005

O Herbie tradicional trata-se de um Volkswagen Fusca 1963 preparado para corridas e inscrito sob o nº 53. Nas fotos, uma mini customizada que comprei de uma amiga colecionadora. Ao que parece, a escala é 1/87.





4. Shelby Mustang GT 500 1967: O filme 60 segundos é um clássico para os amantes de veículos de várias épocas, pois na lista de Randall Memphis há bólidos para todos os gostos. Só que nessa lista de veículos que devem ser roubados e entregues a um criminoso internacional, está um exemplar em especial que causa calafrios ao experiente "puxador de carros". Trata-se de um Mustang com nome de mulher (Eleanor), que na primeira versão do filme, lançada em 1974, era um modelo Sportsroofs 1971 transformado para 1973, e na regravação do ano 2000, um Shelby GT 500 1967 com um bodykit animal!






É isso aí queridos leitores, espero que tenham gostado da leitura e que tenham tempo depois para assistirem a todos esses filmes, porque a vontade que dá é essa!

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Maserati 300 S em 1970


Salvador Cianciaruso (1941 - 2014) foi um paulistano que em 1963, ao assistir os 500 km de Interlagos, se apaixonou pelo esporte a motor e resolveu disputar provas em Interlagos, tendo construído, com o passar do tempo, até mesmo monopostos. Em 1970, se inscreveu para a X edição da Mil Milhas Brasileiras, ocorrida em novembro daquele ano, com uma Maserati 300 S esporte biposto, equipada com motor 3.0 litros, em dupla com João Odmur Costa. Ao término da prova, os pilotos alcançaram a 26ª posição na classificação geral, além de chamar a atenção do público com um bólido já deveras antigo.