terça-feira, 10 de outubro de 2017

Série Nomes que fizeram/fazem a história da Stock Car - Parte XIV: Camilo Christófaro Júnior


Prosseguindo na série sobre os pilotos que escreveram seu nome na história da Stock Car, falaremos hoje de um piloto com sobrenome histórico no esporte a motor do Brasil. Trata-se de Camilo Christófaro Júnior, o Camilinho, filho do lendário Lobo do Canindé.

Sua história nas pistas começou em meados de 1973, nas provas de estreantes disputadas em Interlagos. Na Stock, fez sua estréia em 1979, mais precisamente na 8ª etapa, disputada em Interlagos, no dia 30 de setembro. Ao final da temporada, marcou 7 pontos.

Ausente entre as temporadas de 1980 e 1982, voltou à categoria em 1983, na 3ª etapa daquele ano, disputada em Interlagos. O saldo daquele ano foram 11 pontos marcados. Entre idas e vindas na categoria, disputou 33 provas, tendo como melhores resultados o 2º lugar conquistado em Interlagos e o 3º lugar em Guaporé, na temporada de 1993, quando correu em dupla com Paulo Gomes e terminou o campeonato na 6ª posição. A sua última prova na categoria fora a 1ª etapa de 1994, disputada em Goiânia, novamente em dupla com Paulão Gomes.

Em se tratando de Mil Milhas, o desempenho de Camilinho se mostra bem mais destacado. Foram várias participações, sendo a primeira em 1981, quando obteve o 6º lugar na geral, formando trio com José Carlos Dias e Cláudio Dudus na condução do Opala nº 17. Dentre as demais participações, sempre de Chevrolet Opala, podemos destacar:

1983 - 3º lugar, com José Munhoz e Américo Bertini;
1984 - 3º lugar, com José Bel Camilo e Américo Bertini;
1985 - 3º lugar, com Neimer Helal e Américo Bertini;
1989 - 3º lugar, com seu pai, Camilo Christófaro e Américo Bertini.

A última participação de Camilo em uma Mil Milhas ocorreu em 1994, quando disputou a prova em dois carros, um Opala, repetindo o trio de 10 anos antes (com José Bel Camilo e Américo Bertini) e no estreante Omega, com Dudu Pimenta e José Barreiro. O Opala terminou na 7ª colocação, com 323 voltas completadas, enquanto o Omega terminou em 10º, com 321 voltas.

A partir de então, passa a se dedicar totalmente à sua equipe, a Escuderia Lobo, que durante muito tempo disputou provas na Stock Light e no Paulista de Super Stock, enquanto que em meados de 2012, passou a chefiar a equipe oficial da Iveco na Fórmula Truck. Com os brutos, fora campeão brasileiro e sul-americano em 2013 com Beto Monteiro, e em razão da cisão da categoria, passou neste ano para a Copa Truck, quando venceu a Copa Centro-Oeste (torneio intermediário, formado pelas etapas de Goiânia e Campo Grande), novamente no apoio a Beto Monteiro.












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