segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Opala Arrancadão Maceió (2004)

Faz um certo tempo que não falo sobre arrancada aqui no blog, confesso. Então, no dia de hoje vamos recordar a participação do Chevrolet Opala de circuito do piloto Rômulo Amorim - cuja história nas pistas fora contada por nós em outubro de 2019 - na 2ª edição do Arrancadão Maceió, disputada no Aeroclube em janeiro de 2004.

A prova estava marcada inicialmente para o dia 18 daquele mês, porém, em virtude da insistente chuva que caiu na capital naquele fim de semana, o evento teve que ser adiado para a semana seguinte, o que afastou alguns competidores de Estados mais distantes, como o Ceará.

Na ocasião, o Opala ano 1972 04 portas utilizado em provas de endurance no Norte/Nordeste, preparado pelo mestre da mecânica Samuel Nascimento (sem ele nada disso teria acontecido), o Sr. Samuca, faturou o 3º lugar na categoria Semi Livre, com Rômulo no volante.

Para a competição com 402 metros (1/4 de milha) cronometrados, a única alteração na configuração de circuito fora a troca das rodas dianteiras - saíram as de 8 polegadas para dar lugar às de 6 - porquanto foram mantidos o acerto de cambagem e suspensão. Rômulo nos conta que inscreveu o carro na categoria street tração traseira, mas no dia da corrida, os comissários fizeram o maior alvoroço, pois o carro não contava com bancos, e assim, só poderia correr na categoria força livre (pneus slick) ou semi-livre (pneus radiais).

Ao fim, o Opala disputou mesmo a categoria com pneus radiais, faturando a 3ª posição com 18s053, após disputar com carros muito mais fortes vindos de Sergipe e Bahia. E quem ganhou o presente foi a filha de nosso amigo Rômulo, pois ele fez questão de lhe dar o troféu pelo aniversário dela, que tinha perdido por conta da participação na prova.


Ficha Técnica:

Chevrolet Opala 1972 04 portas, transformado para o modelo 1980

Motor 250s 6 cilindros em linha, tucho mecânico, alimentado por carburador Weber 446

Câmbio 04 marchas conectado ao diferencial Dana com relação 3:54

Escapamento 6x2, carroceria aliviada para competição (peso total de 1.060 kg)



Mestre Samuca de camisa amarela e boné azul, e Rômulo, de capacete, pronto para acelerar



2 comentários:

  1. Ricardo é com tristeza que constatamos que já alguns anos não temos nenhum esporte a motor no nosso estado. Tínhamos rally de carro e moto, kartismo, trilhas etc.

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    1. Verdade, meu amigo. Infelizmente Maceió caiu muito no conceito de competições do esporte a motor. Nem kart indoor temos mais, nem rally, que era algo tradicional. Nem mesmo uma prova de arrancada se consegue organizar aqui. A nossa sorte é que o cenário dos carros antigos só cresce.

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