"Um espaço reservado para falar das lembranças, histórias e episódios dos mais de 60 anos de Mil Milhas Brasileiras. E de outras coisas mais!"

domingo, 6 de julho de 2025

100 Milhas da Paraíba - Grid de largada

Bom dia queridos leitores! Logo mais, às 11 e vinte da manhã, teremos a largada da terceira edição das 100 Milhas da Paraíba. Ontem ocorreram os treinos classificatórios, que contaram com apenas 13 (treze) carros dos quase 20 (vinte) que estavam previstos para disputarem a prova.

Mas se lembrarmos que em 2020 tivemos as Mil Milhas Brasileiras com 12 (doze) carros, em um circuito (o templo Interlagos) com maior extensão do que o Autódromo Internacional da Paraíba, então ainda estamos em um bom nível de disputas.

Com a colaboração do nosso querido amigo Rômulo Amorim, que vai novamente disputar a prova em um Fiat Palio da categoria Cup, trazemos para vocês o grid de largada e algumas imagens dos treinos.




Fiat Palio do nosso amigo Rômulo Amorim



sexta-feira, 27 de junho de 2025

100 Milhas da Paraíba 2025

O automobilismo nordestino está em contagem regressiva para a realização da III edição das 100 Milhas da Paraíba, que será disputada no dia 06 de julho. Serão 52 voltas pelos 3.024 metros do traçado do Autódromo Internacional da Paraíba, situado em São Miguel de Taipu, a 41 km da capital João Pessoa.

O grid será formado por carros de categorias com diferentes regulamentos e características, sendo elas: Palio Cup, Turismo 1.4, Turismo Light, Turismo 1.6, Super Turismo e Protótipos. Na maioria dos carros, os pilotos se revezarão na pilotagem em duplas, sendo que em alguns casos, o piloto correrá sozinho, como por exemplo, o nosso amigo Rômulo Amorim. Nascido em Caruaru, mas Alagoano de coração, Rômulo disputou a última edição na categoria Palio Cup, em dupla com o kartista cearense Rodrigo Valença, terminando na 2ª posição da categoria.

Nomes como Alexandre Romcy, Dorivaldo Gondra Jr., Will Nogueira e Lindolfo Jr figuram na lista de pré-inscritos, que conta atualmente com cerca de 20 carros. A expectativa pela corrida é grande, e os treinos já começam na sexta-feira, 04 de julho. Para quem não puder acompanhar a prova no autódromo, o canal oficial do autódromo no Youtube (confira neste link) fará a transmissão ao vivo, sempre com a organização e apoio do Garagem 83.

Vencedores dos anos anteriores:

2024: Dorivaldo Gondra Jr. - Fiat Chronos 1.6

2023: Lindolfo Jr. - Chevrolet Onix 1.6*


* Joca Ferraz foi o vencedor em pista, a bordo do seu Protótipo MRX. Mas uma punição por ultrapassagens em bandeira amarela fez com que caísse para a terceira posição.











segunda-feira, 16 de junho de 2025

Mitsubishi Eclipse - Curitiba, 1999

Salve salve, meus amigos, tudo bem com vocês? O japonês sobre o qual falaremos hoje não é um desconhecido nesse espaço. Trata-se de um carro que já apareceu no blog em um já longínquo dezembro de 2013, época em que o Blog da Mil Milhas era uma criança inquieta de quase 04 (quatro) anos de idade.

O link dessa matéria, com o retrospecto do carro até o ano de 2001, você encontra aqui. Mas hoje vamos abordar especificamente a participação do Mitsubishi na 28ª edição das Mil Milhas Brasileiras, disputada em dezembro de 1999 do saudoso e assassinado Autódromo Internacional de Curitiba (detalhes e histórias dessa prova você pode encontrar no menu ao lado).

Depois da conquista do 3º lugar na geral e 1º na categoria 1 nos 1000 km de Brasília daquele ano, com o trio Valdir Florenzo (vencedor dos 1000 km no ano de 1985), Bruno Massari e Rodolfo Massari, o Eclipse GS 2.0 Turbo 1992 foi inscrito nas Mil Milhas praticamente com a mesma "cara" em que participou da prova no Planalto Central. Algumas diferenças foram a instalação dos faróis originais do carro, além da inclusão das logos de novos patrocinadores, como a tradicional Ancona, do ramo de performance automotiva, além do Roochelle Park Hotel. Na pilotagem, José Orleans Peixoto Júnior, campeão paranaense de endurance, na categoria Opala Stock Car, no ano de 1997, substituiu Bruno Massari.

Na prova, o valente samurai, cujo motor tinha cerca de 400 cv, tinha um ritmo de corrida forte, brigando pelas primeiras posições, quando por volta das 5 horas da manhã, uma quebra da caixa de câmbio acabou por tirar o trio da corrida, deixando Florenzo, Peixoto Jr. e Massari no 28º lugar com 143 voltas completadas (o vencedor completou 433). Cabe ressaltar que durante os treinos e a prova, o melhor tempo registrado com o bólido foi pelo piloto Peixoto Júnior.

*Fotos de 1999: Mário Ferreira




Nos boxes, durante os 500 km de Curitiba de 2004


500 km de Curitiba 2004 - Pilotos: Peixoto Jr., Natalio Stica e Luiz Giovanetti

segunda-feira, 2 de junho de 2025

VW's nas Mil Milhas de 1993

O registro de hoje nos traz três modelos da marca alemã que disputaram a 22ª edição das Mil Milhas Brasileiras, em 21 de janeiro de 1993. Na foto, podemos ver na primeira posição da fila o Passat nº 72 do trio Gustavo Canovas/Santos/Tomassetti, o Japamóvel (Voyage) do trio João Noboru Mita/Oscar Branco/Kowalczuk e o Voyage nº 32 da dupla Álvaro Cândido Filho/Arnaldo Cruz.

Só que dessa foto, valeu a máxima de que "os últimos serão os primeiros", visto que justamente o último carro da fila foi o melhor colocado na prova, com a nona posição na geral, após 335 voltas completadas.


terça-feira, 20 de maio de 2025

Opalas Stock Car - Mil Milhas de 1987

A 27ª edição das Mil Milhas Brasileiras, disputada em 25 de janeiro de 1987, teve a chuva insistente como característica mais marcante. Naquele ano, todos os treinos foram disputados debaixo de chuva, e somente na sexta-feira anterior à prova (a largada foi dada à meia-noite do domingo), abriu-se uma "janela" no céu de Interlagos, que deu aos pilotos e equipes uma oportunidade para um acerto mais fino.

No grid formado por 51 carros (foram inscritos 53), a pole position foi registrada pela dupla Sávio Murilo/Ingo Hoffman (Equipe Kohlbach), a bordo do Opala Stock Car nº 69, com o tempo de 3min05s90 (parceria que foi repetida no ano seguinte).

Mais uma vez, São Pedro abriu uma brecha no tempo antes de largada, deixando a pista relativamente seca, quando Ingo Hoffman partiu na frente do pelotão e manteve a liderança até a curva do sargento, momento em que foi ultrapassado por José Carlos Dias, o Zeca Salsicha (formando dupla com Leandro de Almeida no Opala Stock Car da Equipe Tapetes Bandeirantes/Bolsa de Valores).

A chuva voltou com intensidade a partir das 2h30min, sendo que neste interim, Sávio Murilo retomou a liderança, que durou até a volta 135. Neste momento, com a chuva em sua maior intensidade, uma verdadeira correnteza se formou na curva do sol, servindo de palco para algumas rodadas e escapadas da pista. Uma das vítimas desse "rio", quando tentava voltar à pista, acabou colidindo com o Opala de Ingo/Murilo, entortando-lhe o eixo traseiro ao ponto de necessitar a sua troca imediata.

A troca do componente implicou na perda de nove voltas, colocando fim nas pretensões de vitória da dupla (seria a primeira vitória de Ingo, que só conseguiu obtê-la 16 anos depois), sendo ultrapassada pelos Opalas Stock Car de Marcos Gracia/Luiz Alberto Pereira e Valdir Benavides/Júlio Coimbra. Mesmo assim, Ingo/Murilo ainda conseguiram descontar três voltas de desvantagem para os dois primeiros.

Os 10 primeiros colocados:

1º Chevrolet Opala Stock Car nº 67 Car Luiz Alberto Pereira e Marcos Gracia SP/GO – 206 voltas

2º Chevrolet Opala Stock Car nº 86 Walmir Benavides e Júlio Coimbra SP – 201 voltas

3º Chevrolet Opala Stock Car nº 69 Ingo Hoffmann e Sávio Murilo de Azevedo SP/SC – 200 voltas

4º Chevrolet Opala Mário Yokota e Neimer Helal SP – 197 voltas

5º Ford Maverick nº 11 Denísio Casarini e Luis “Pitoco” Rosenfeld SP – 195 voltas

6º Chevrolet Opala Stock Car nº 63 Ricardo Lang, Sidney Alves e José Fiamenghi PR/PR/SP – 194 voltas

7º Chevrolet Opala Fausto Wajchenberg, Vicente Corrêa e Sérgio Di Genova SP – 191 voltas

8º VW Voyage nº 3 José Cherchiai e Marco Galasso SP – 187 voltas

9º Ford Maverick nº 16 Dedé Gomes e Luiz Carlos Sansone SP – 186 voltas

10º Chevrolet Opala Sílvio Gléria, Carlos Col e Marcio Canovas – 184 voltas





segunda-feira, 5 de maio de 2025

DKW - Mil Milhas de 1966

Nem sempre as Mil Milhas terminam muito bem para alguns carros. E nem falo das tradicionais rachaduras na carenagem, faróis quebrados ou sujeira de barro/lama, que são as "tatuagens" da madrugada de corrida em Interlagos.

Foi nessa pegada que a corrida da dupla Adalberto Ayres e Waldomiro Pieski, na edição de 1966, terminou. A dupla foi obrigada a abandonar após um belo capotamento do DKW Belcar nº 32, mas felizmente, o piloto saiu do carro sem maiores ferimentos. Notem o público ao redor do carro, com a corrida a pleno vapor.



segunda-feira, 21 de abril de 2025

A última Mil Milhas de Xandy Negrão

Durante vários anos, Alexandre Funari Negrão, ou simplesmente Xandy Negrão, foi uma presença marcante nos grids das Mil Milhas Brasileiras. Sempre disputando a vitória na classificação geral, Negrão trouxe para o Brasil carros que nunca havíamos visto antes em nossas pistas, tais como o Audi TT-R, Dodge Viper, Ford GT, Aston Martin Vantage (estes últimos na GT3 Series), entre outras beldades sobre rodas.

Sua estréia nas Mil Milhas ocorreu em 1981, a bordo de um Chevrolet Opala Stock Car, em trio com Dárcio dos Santos e Giu Ferreira, quando obteve o 2º lugar na geral. Vencedor em 2003 (Porsche 911 GT3) e 2005 (Audi TT-R), Xandy disputou sua última edição da prova em 2007, a bordo de uma Ferrari 430 GT (equipe JMB Racing) inscrita na categoria LMGT2. Nesta prova, formou trio com seu filho Xandynho Negrão e o amigo Andreas Mattheis, terminando em 8º na classificação geral e em 2º na categoria. A tempo no grid (formado por 23 carros) foi de 1min33s559, suficiente para partirem do 12º lugar.

Até então, esta também está sendo considerada a última Mil Milhas de Andreas Mattheis, que foi terceiro colocado em 1996, formando trio com Paulo Lomba e Alexandre Costa no Ford Maverick nº 72, apelidado de febre amarela.



75 - Ferrari F430 GTC #2450 (Michelotto) - JMB Racing