Em 1995, os protótipos abertos voltavam a participar das Mil Milhas. É certo que em 1993 houve a participação do Avallone - Chevrolet de Dimas de Melo Pimenta, do qual falei em março deste ano, mas esta participação teve caráter excepcional. Dois anos depois, era inscrito na prova o AS Vectra, protótipo cujo AS do nome homenageia o tricampeão de F1 Ayrton Senna. O baixo centro de gravidade e peso reduzido, aliados à boa preparação mecânica (entre outros itens, o protótipo utilizava freios e a suspensão traseira dos monopostos da antiga Fórmula 3000) faziam com que o desempenho fosse suficiente para brigar pelas primeiras posições, contra carros de turismo mais potentes (Porsche, BMW, Corvette). A pilotagem do AS Vectra foi feita pela dupla Djalma Fogaça/Renato Russo, que classificaram-se em 5º no grid, com o tempo de 1min45s031. O protótipo fazia um ótima corrida, ocupando a terceira posição quando abandonou por problemas mecânicos.
No ano seguinte fez a pole, com o tempo de 1min45s859, e liderou a corrida até ter problemas no câmbio. O parceiro de Fogaça na corrida foi o piloto Fábio Sotto Mayor, vencedor da Mil Milhas de 1985.
Em 1998, veio a vitória na geral, com 7 voltas de vantagem para o 2º colocado, um Porsche 911 GT2. O trio vencedor era formado por Tom Stefani/André Grillo e Júlio Fernandes, largando da 5ª posição do grid (marcaram 1min45s164 nos treinos). Mais detalhes neste link.
Na prova de 2001, o AS Vectra da dupla Rodrigo Hanashiro/Baltazar Jr. foi 4º na classificação geral e 3º na categoria III.
E em 2002, um ótimo 2º lugar na geral e a vitória na categoria III, conquistados pelo trio Cláudio Ricci/Otávio Mesquita/Letícia Zanetti.
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