Em 1999 o Proton BP7 estreava nas Mil Milhas de Brasileiras, na prova realizada no Autódromo Internacional de Curitiba. O BP no nome eram as iniciais de Beach Park, um dos patrocinadores da equipe cearense responsável pela construção e preparação do bólido, que era empurrado por um motor BMW. A condução do protótipo ficou a cargo do trio Hibernon Cysne/Arialdo Pinho/Vítor Meira. A corrida para o trio terminou pouco depois da metade, com 240 voltas completadas (das 433 completadas pelo vencedor), o suficiente para deixá-lo na 19ª posição num grid de 35 carros.
No retorno a Interlagos, em 2001, o protótipo cearense vinha forte para tentar surpreender os favoritos à vitória. Neste ano, a preparação ficou por conta da equipe Dragão Motorsport, que na época disputava a Fórmula 3 Sul-Americana. Para se ter uma ideia da performance do Proton BP7, a máxima no fim da reta dos boxes era de 215 km/h, e chegou a marcar nos treinos o tempo de 1min43s726, sob o comando de Vítor Meira, que tinha acabado de ser campeão da Fórmula 3 Sul-Americana. Nos treinos classificatórios, a marca de 1min44s888, suficiente para posicionar o carro do trio Cysne/Pinho/Meira na 6ª posição no grid. Na corrida, a posição final foi a 21ª, com 263 voltas completadas.
Vi pessoalmente este carro nos boxes da Mil Milhas, todo o trabalho da equipe e a preparação do trio de pilotagem, nos tempos em que ainda o acesso aos boxes era facilitado, e havia uma interação maior entre o fã do automobilismo e aqueles que o praticavam. Este carro, era um carro muito rápido e chamava a atenção pela dupla de faróis na carroceria, porém o seu forte não era a resistência, motivo pelo qual nunca obteve uma melhor colocação.
ResponderExcluirBons tempos aqueles em que a Mil Milhas ainda era feita aos moldes tradicionais, com boxes mais acessíveis ao público. Hoje, infelizmente, nem disputada ela é mais! Esse protótipo teve vários problemas, inclusive de motor em 2001, o que acabou com as chances de boa performance na prova.
ExcluirUm grande abraço cara!