Em 1992, a organização da Mil Milhas estreava uma nova estratégia com vistas a atrair maior público e atenção da mídia. Pela primeira vez, a prova teria largada durante o dia, mais especificamente ao meio-dia, como forma de aproveitar a iluminação natural durante a maior parte da prova. Tal estratégia foi adotada nos anos seguintes até 1998, quando a largada voltou a ocorrer durante a noite.
Mas a edição de 1992 ficou marcada principalmente pela 1ª vitória de uma equipe estrangeira na prova (além do carro importado, dois dos três pilotos vencedores eram estrangeiros também). Entretanto, esta vitória por pouco não aconteceu, em virtude de motivos que foram desde a quebra do motor do BMW M3 vencedor nos treinos, passando pela concorrência dos potentes Opala Stock Car e Mustang, e no fim, pela constância e autonomia de um valente Voyage 1.8, da dupla Joannis Lykouropoulos e Erasmo De Boer. Após largar do meio do grid (16ª posição), pois as primeiras posições foram tomadas sobretudo pelos potentes Stock, o VW foi avançando na classificação geral e na classe B (para carros como motor até 2.0 litros), beneficiando-se das quebras dos favoritos. No fim, terminaria na 2ª posição na classificação geral, 06 voltas atrás do vencedor, e em 1º na classe B, com nada mais nada menos que 20 voltas de vantagem para o 2º colocado, o Aldee RTT da dupla Sérgio Jimenez (pai) e Aristides
Samos.
Como já foi dito, o BMW sofreu uma quebra de motor durante os treinos, por conta da gasolina brasileira misturada ao álcool, e só teve condições de participar da prova após a Regino, representante da marca no Brasil, ter encontrado um veículo similar na cidade de Ribeirão Preto, que acabou cedendo o motor para o M3 nº 36 disputar a corrida. Então fica a pergunta: Se não fosse esse motor, será que o valente Voyage não teria faturado a Mil Milhas?
Adendo: Recebi em 06 de junho de 2016 o comentário do Thomas, filho do Erasmo De Boer, que "puxou minha orelha" para a grafia do nome de seu pai, rsrsrs. Além disso, Thomas esclareceu que no meio da prova, quebrou um dos amortecedores traseiros do Voyage, o que consequentemente levou à diminuição do ritmo de prova. Olha aí outro fator que limitou a performance do valente VW!
Como já foi dito, o BMW sofreu uma quebra de motor durante os treinos, por conta da gasolina brasileira misturada ao álcool, e só teve condições de participar da prova após a Regino, representante da marca no Brasil, ter encontrado um veículo similar na cidade de Ribeirão Preto, que acabou cedendo o motor para o M3 nº 36 disputar a corrida. Então fica a pergunta: Se não fosse esse motor, será que o valente Voyage não teria faturado a Mil Milhas?
Adendo: Recebi em 06 de junho de 2016 o comentário do Thomas, filho do Erasmo De Boer, que "puxou minha orelha" para a grafia do nome de seu pai, rsrsrs. Além disso, Thomas esclareceu que no meio da prova, quebrou um dos amortecedores traseiros do Voyage, o que consequentemente levou à diminuição do ritmo de prova. Olha aí outro fator que limitou a performance do valente VW!
Foto retirada do site http://hiperfanauto.blogspot.com.br |
Amigo, desculpe mas é Joannis sem o H.
ResponderExcluirOpa, obrigado Jason! Retificação feita.
ExcluirParabéns pelo post! Se quiser acrescentar, o amortecedor traseiro do Voyage quebrou no meio da prova e teve que diminuir o ritmo, o que, provavelmente, culminou na 2ª colocação na geral. Se quiser alterar também, é: Erasmo De Boer, meu pai. Abração!
ResponderExcluirOlá Thomas! Agradeço pela honra de ter seu comentário aqui no blog. Grande abraço para você e seu pai!
ExcluirFico feliz pelo seu interesse nas provas históricas de nosso automobilismo. Parabéns pela ótima divulgação !!!
ResponderExcluirErasmo De Boer
Eu que agradeço a honra da sua visita e comentário, Erasmo! A missão do blog é essa, compartilhar os episódios e fatos que compõem a história desse esporte fascinante que é o nosso automobilismo. Grande abraço!
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