Um dos equipamentos quase indispensáveis para quem procura ter melhor performance em um motor a combustão, o turbo compressor vivia seu auge no automobilismo na década de 80, com a utilização nos propulsores de baixa cilindrada (cerca de 1 litro e meio) e alta potência (alguns motores da BMW que equipavam os bólidos da Brabham chegavam a 1000 cavalos de potência) nos bólidos da Fórmula 1.
E as Mil Milhas não ficaram de fora dessa novidade, embora tenha chegado de forma tímida no ano de 1986. Naquela edição, a equipe Walrus/Filtros Mann preparou um Chevrolet Chevette com motor de Monza, sobrealimentado por um turbo compressor. A pilotagem ficou sob a responsabilidade do trio Ronaldo Lang/Ricardo Fiamenghi/Fernando Rebelatto, e na época, o tempo nos treinos ficou bem perto dos Opala Stock Car, com o dobro da cilindrada. Porém, por falta de tempo para desenvolvimento do conjunto, a participação na prova durou apenas 28 voltas.
Excelente desempenho do Chevettinho! A Larus Turbo, de propriedade do Atila Sipos, foi uma grande construtora e preparadora de turbos nessa época, uma das pioneiras. Dá pra perceber que o kit aerodinâmico é muito parecido com o dos Chevettes que andaram no Brasileiro de Marcas anos antes.
ResponderExcluirVerdade irmão! esse Chevette devia ser uma delícia de pilotar. E sobre a Larus, é um nome indispensável quando falamos em preparação de motores de competição e de rua nos anos 80 e 90.
ExcluirLembrando que esse é o mesmo Chevette numeral 40 quem em 1988 reapareceu nas Mil Milhas nas mãos do Fernando Rebellato e José Ricardo Fiaminghi, e com todas as modificações de suspensão dianteira e traseira para receer os pneus aro 14", em substituição aos 13".
ResponderExcluirA história completa é contatada aqui - https://www.autoentusiastas.com.br/2020/04/chevette-ou-chepalett-um-carro-que-ate-hoje-desperta-interesse/
Opa, essa parte da história eu não sabia! Uma bela trajetória do chevette! Muito obrigado pelo comentário, meu amigo.
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