Falar que determinado piloto, disputou uma determinada edição da Mil Milhas Brasileiras, em um Opala é chover no molhado, certo? Mas se esse Opala for uma versão 4 portas? Tradicional participante da prova entre os anos de 1970 e 2005, o modelo da GM sempre foi utilizado em sua versão coupé ou duas portas, na sua maioria derivados da Divisão 3 e Stock Car. Mas no ano de 1993, a dupla formada por Gerson Borini e Luiz Henrique Alves inovou neste sentido.
É certo que na 10ª edição da prova, disputada em 1970, o piloto Carlos Alberto Sgarbi pilotou um Opala 4 portas. Entretanto, há de se considerar que o modelo havia sido lançado há pouco mais de 1 ano antes, e que aquela participação fora mais um teste em si, um verdadeiro experimento.
Já no ano de 1993, os pilotos Gerson Borini e Luiz Henrique Alves resolveram trocar o antigo Opala ano 1980 de 2 portas com o qual disputaram as provas de 1990 e 1992 por um monobloco novo, da versão 4 portas, o qual, por ser mais novo e possuir maior rigidez estrutural, fora capaz de baixar o tempo do antigo Opala em cerca de 2 segundos. Com essa receita, o bólido em questão fez 3 participações na prova - 93/95 - e fora posteriormente vendido para um piloto de Santa Catarina, que passou a utiliza-lo em provas de circuito de terra.
Abaixo fotos da prova de 1994, cedidas gentilmente pelo próprio piloto Gerson Borini: