O protótipo Aldee (sigla formada pelas iniciais da empresa do seu criador, Almir Donato Equipamentos Especiais) estreou nas Mil Milhas Brasileiras no ano de 1990, ainda na versão de rua adaptada para as pistas (motor VW 1.6). A partir de 1992, o bólido recebeu várias alterações, tornando-o um modelo destinado para competições, e que fez muito sucesso nos anos 90 e início dos anos 2000. Posteriormente, foi substituído pela sua versão aberta (monoposto), o Spyder, lançada em 1998. Mas essa história foi melhor contada
neste outro post, e hoje vamos nos deter em um exemplar específico, a partir das informações e fotos gentilmente cedidas pelo piloto campeão e restaurador de mão cheia, Rodrigo Garcia (Instagram: rogarcia88 e www.ultimateesteticaautomotiva.com.br).
Na 29a edicão, disputada em janeiro de 2001, o trio de pilotos formado por Carlos Teixeira, Valmir Ross e Renato Marlia se inscreveu em um Aldee RTT (posteriormente chamado de prototipo Berga, já com motor 2.2, alimentado por dois carburadores Weber 50), tendo alcançado a 5a posição na classificação final e 2a na categoria 1, com 342 voltas completadas. E tudo isto em meio a Porsche, BMW e protótipos abertos bem mais leves e potentes. Na ocasião, a preparação ficou a cargo do mago dos aspirados, Adilson Teixeira, da AT Autosport.
Após a prova, esse carro foi utilizado pelo piloto Giuliano Losacco em 2002, no Campeonato Paulista de Força Livre, tendo vencido 15 das 19 etapas do certame, e ao final, veio o título. Posteriormente, o bólido passou pelas mãos de 02 colecionadores, que o utilizavam apenas para treinos em pista. Porém, de 2008 a 2016 permaneceu parado, até que o piloto Marco Scalamandré o resgatou e restaurou, trazendo-o de volta às pistas. E com vitórias, haja vista que fora campeão da liga Paulista desportiva em 2017.
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Mil Milhas de 2001
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Nova pintura |
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Recém resgatado |
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Autódromo Fazenda Capuava, setembro de 2016 |
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Interlagos |
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1ª etapa da Liga Paulista 2017 - Venceu após largar na última posição |