"Um espaço reservado para falar das lembranças, histórias e episódios dos mais de 60 anos de Mil Milhas Brasileiras. E de outras coisas mais!"

domingo, 23 de agosto de 2020

Protótipo Tango Opel em 1999


No ano de 1999, por conta das indefinições decorrentes das obras da Fórmula 1 em Interlagos, o promotor da prova à época, Antônio de Souza, optou por realizar a 28ª edição no Autódromo Internacional de Curitiba,. E esta acabou sendo a segunda ocasião em que a Mil Milhas fora disputada fora do seu palco natural, pois a 1ª fora em 1997, no Autódromo Nelson Piquet, em Brasília/DF.

Naquele ano, um dos favoritos da prova era o Protótipo Tango Opel 2.0 do trio Tom Stefani/Athos Diniz/Délcio Correia, inscrito com o nº 1 em virtude da vitória de Stefani no ano anterior, a bordo de um outro protótipo, neste caso, um AS-Vectra 2.0. Tanto é, que o carro nº 1 registrou a pole position e liderava a prova faltando 16 voltas para o final, quando o estouro do motor pôs fim à participação do trio. Porém, as 417 voltas foram suficientes para deixá-lo na 4ª posição.

Na foto, o registro de uma das paradas no boxe, no início da manhã.



domingo, 9 de agosto de 2020

DKW de Eugênio Martins e Christian Heins em 1959


Nos primórdios da história da prova Mil Milhas Brasileiras, o DKW foi um dos bólidos mais utilizados por pilotos que não dispunham das poderosas carreteras com motor V8. Carro pequeno, com motor de apenas 03 (três) cilindros, mas com vantagem nas curvas em relação aos mais potentes, foi conduzido por grandes expoentes do nosso automobilismo, sobretudo em início de carreira.

Um exemplo disso foi o DKW inscrito sob o nº 18 na prova de 1959, sob o comando da dupla Eugênio Martins e Christian Heins, com o apoio e preparação da Serva Ribeiro, revendedora da marca em São Paulo, que deu origem à equipe Vemag algum tempo depois. Cabe ressaltar que a dupla, já em 1959, tinha seu nome gravado na história da competição, pois em 1956, alcançaram o 2º lugar na classificação geral em um VW equipado com motor Porsche 1500 cc, fazendo frente às carreteras com o quádruplo da sua potência.

A carreira de ambos durou até o ano de 1963, tendo Eugênio decidido parar de correr para se dedicar ao cargo de Chefe da Divisão de Relações Públicas da Willys Overland do Brasil. Já Heins, teve sua vida ceifada no triste acidente ocorrido nas 24 horas de Le Mans daquele ano.