Hoje falaremos de um piloto que figurou entre os grandes nomes do promissor automobilismo brasileiro do início dos anos 90. Trata-se de Tom Stefani, que alcançou notoriedade não só no Brasil, mas no cenário Sul-Americano, considerando suas performances destacadas na Fórmula 3, na época em que a categoria contava com grids repletos de brasileiros e argentinos, com grandes nomes entre eles.
Antônio Stefani Neto nasceu em Uberlândia, Minas gerais, em 17 de maio de 1969, em que pese ter sido radicado em Goiânia, Goiás, onde iniciou sua carreira. A estréia em monopostos ocorreu em 1989, na extinta Fórmula Ford, época em disputou provas com Marcelo Ventre, Rubens Barrichello e Edgard Pereira. Naquela temporada, venceu 06 (seis) corridas, inclusive a etapa disputada nas ruas de Vitória/ES, deixando Barrichello na 2ª posição, e sagrou-se campeão ao final da temporada, à frente do companheiro de equipe Ricardo Mattos.
No ano seguinte, fez sua estreia na Fórmula 3 Sul-Americana, tendo alcançado sua primeira vitória na categoria em Buenos Aires/ARG, de ponta a ponta, bem como os 2º lugares nas etapas de Tarumã/RS e Jacarepaguá/RJ. Ao final da temporada, terminou na 4ª posição na tabela, tendo as seguintes marcas:
01 vitória
05 pódios
02 poles
02 voltas mais rápidas
Ainda, disputou a temporada completa da categoria em 1991 (03 pódios e a 6ª posição na tabela), ano em que teve sua primeira experiência internacional, mais precisamente no GP de Mônaco de 1991, quando terminou na 12ª posição, em um grid que contava com 26 carros e nomes como Tom Kristensen, Olivier Panis e Jacques Villeneuve.
Entre os anos de 1992 e 1993, teve uma nova experiência internacional, ao disputar 07 corridas na Fórmula 3 Italiana, no primeiro ano, e a temporada completa em 1993, quando marcou seu único ponto na categoria. Nesta época, dividiu o grid com grandes nomes, dentre eles, Giancarlo Fisichella, Tony Kanaan, Max Papis e Nonô Figueiredo. Em 1994, mais uma corrida fora do Brasil, desta feita a 8ª etapa da Indy Lights, disputada em Mid-Ohio e vencida por André Ribeiro. Mas o sonho durou muito pouco, pois já na 3ª volta, bateu seu Lola Buick, tendo que abandonar a prova.
Somente voltaria à F3 Sudam em 1995, quando venceu a etapa disputada em Londrina/PR (100º GP da categoria) e terminou o campeonato na 3ª posição, a sua melhor classificação na história. Em 1996, conquistou mais uma vitória e uma pole position, assim como em 1998. Sua última participação na categoria ocorreu em 1999, quando disputou 11 das 18 corridas e alcançou um pódio. Entre os anos de 1995 e 1996, também disputou provas da Fórmula Chevrolet, tendo alcançado relativo sucesso.
01 vitória
05 pódios
02 poles
02 voltas mais rápidas
Ainda, disputou a temporada completa da categoria em 1991 (03 pódios e a 6ª posição na tabela), ano em que teve sua primeira experiência internacional, mais precisamente no GP de Mônaco de 1991, quando terminou na 12ª posição, em um grid que contava com 26 carros e nomes como Tom Kristensen, Olivier Panis e Jacques Villeneuve.
Entre os anos de 1992 e 1993, teve uma nova experiência internacional, ao disputar 07 corridas na Fórmula 3 Italiana, no primeiro ano, e a temporada completa em 1993, quando marcou seu único ponto na categoria. Nesta época, dividiu o grid com grandes nomes, dentre eles, Giancarlo Fisichella, Tony Kanaan, Max Papis e Nonô Figueiredo. Em 1994, mais uma corrida fora do Brasil, desta feita a 8ª etapa da Indy Lights, disputada em Mid-Ohio e vencida por André Ribeiro. Mas o sonho durou muito pouco, pois já na 3ª volta, bateu seu Lola Buick, tendo que abandonar a prova.
Somente voltaria à F3 Sudam em 1995, quando venceu a etapa disputada em Londrina/PR (100º GP da categoria) e terminou o campeonato na 3ª posição, a sua melhor classificação na história. Em 1996, conquistou mais uma vitória e uma pole position, assim como em 1998. Sua última participação na categoria ocorreu em 1999, quando disputou 11 das 18 corridas e alcançou um pódio. Entre os anos de 1995 e 1996, também disputou provas da Fórmula Chevrolet, tendo alcançado relativo sucesso.
Porém, suas vitórias mais destacadas ocorreram em provas de longa duração, neste caso, as Mil Milhas Brasileiras, em 1998, e os 1000 Quilômetros de Brasília em 1999, sendo que em ambas as provas utilizou o protótipo AS - Vectra, de fabricação nacional e motor GM de 2.0 litros.
A história da edição de 1998 já fora contada algumas vezes em nosso blog, sendo possível consultá-la através da lista de marcadores ao lado. Porém, é válido relembrar que Tom Stefani, Júlio Fernandes e André Grillo venceram a prova depois de largarem na sexta posição, e enfrentarem graves problemas de freio e suspensão durante a parte final da disputa, haja vista que terminaram apenas com os freios traseiros e tiveram que realizar a troca da bandeja de suspensão traseira, o que somente fora possível com a colaboração da equipe do AS - Vectra que terminou no 3º lugar (de Otávio Mesquita, Djalma Fogaça e Mário Covas Neto), ao ceder a peça.
Em 1999, voltou a disputar a prova, desta feita a bordo de um Tango Opel, em trio com Athos Diniz e Délcio Evaristo, terminando a disputa na 4ª posição, após liderar algumas voltas. Porém, antes disso, venceu os 1000 Quilômetros de Brasília, em trio com Luiz André Reis e Délcio Evaristo, com o AS - Vectra campeão das Mil Milhas, tendo ao final a vantagem de 8 voltas para o Espron BMW 2º colocado.
No ano de 2001, fez sua estréia na Stock Car, pela equipe Hot Car, em substituição ao pernambucano Adson Moura. Naquele ano, foram 04 corridas disputadas, enquanto que em 2002 disputou apenas a etapa de Londrina, onde obteve seu melhor resultado na categoria, o 10º lugar. Ausente em 2003, - ano em que disputou as etapas de Goiânia e Guaporé da Fórmula Truck com um Iveco - correu duas etapas em 2004 e mais três em 2005, sendo neste último ano pela Scuderia 111, quando decidiu se afastar de vez das pistas, sendo substituído por Ângelo Serafim.
Fórmula Ford 1989 |
1991 |
1995 |
F3 Sudam 1997, na equipe de Amir Nasr |
1998 |
1000 km de Brasilia - 1999 |
Curitiba/2005 |