No meio da pandemia de Covid-19, a atual organização das Mil Milhas Brasileiras, capitaneada pelos grandes Thiago Pereira e Léo Jacomassi, assumiu o desafio de dar continuidade à retomada da prova, iniciada no ano anterior (2020) sob a batuta da Elione Queiroz.
Em um cenário de muitas limitações, decorrente das restrições sanitárias impostas como forma de evitar o contágio em massa pela doença, a edição de 2021 marcou a participação de um carro genuinamente brasileiro, mas que não teve destaque na história da prova.
Diferentemente do VW Fusca (ou VW sedan), que desde 1956 deu as caras nas Mil Milhas, a irmã mais nova Brasília (lançada em 1973) não teve muitas participações. Tanto é que só encontrei o registro de uma participação sua na 11ª edição, disputada em 08 de dezembro de 1973, quando a dupla Mário Patti Jr. e Mário Ferreira inscreveu o carro nº 2. A corrida durou apenas 11 voltas, deixando a VW na 56ª posição (o grid fora formado por 64 carros).
Foi então que em 2021, a equipe Mamba Negra resolveu inscrever uma Brasília na prova, carro este que disputava o campeonato da Gold Classic, e cuja tocada foi dividida entre os pilotos Marcelo Servidone/Luc Monteiro/Emerson Piedade.
Contudo, a performance do lindo clássico foi prejudicada pela quebra de uma biela do motor AP 2.0 logo na 2ª volta de corrida, o que causou a rachadura do bloco do motor. Conclusão: Após a necessária troca do motor, o carro ainda voltou à pista no final da prova, tendo completado 21 voltas no total.
Valeu o registro do VW Brasília na mil milhas e um dos pilotos ninguém menos que Emerson Piedade da Alpie.
ResponderExcluirPois é, só tinha fera nesse time!
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