Em 2002, um Alfa Romeo chamou a atenção durante a disputa da 30ª edição da Mil Milhas Brasileiras. Além da beleza do carro, que atraiu olhares por si só, havia a espectativa quanto ao desempenho do Alfa Romeo 156 2.4 Turbo nº 9, pois o propulsor do mesmo era movido a diesel, fato inédito na história da prova até então. A preparação para a corrida foi leve, pois vários intens originais foram mantidos. A potência original de 136 cv foi elevada a 170 cv, com remapeamento da injeção eletrônica e aumento da pressão da turbina.
A pilotagem do bólido ficou por conta do quarteto Osvaldo Lopez, Cristiano Ratazzi, José Bianchi e Cacá Clauset (os três primeiros eram argentinos), que formavam a equipe Quatro Rodas/Repson YPF. No grid, o sedã italiano largou na 56ª posição, no grid formado por 70 carros. A confiabilidade do equipamento, aliada à boa autonomia do motor JTD 2.4 Turbodiesel, fez com que o Alfa 156 parasse poucas vezes nos boxes, o que lhe deu vantagem em relação aos carros mais potentes e mais leves inscritos na mesma categoria (categoria I). No final, a ótima 9ª posição na classificação geral e o terceiro lugar na categoria I, na frente de vários protótipos, Marea e Brava, além de um Porsche GT2, com 319 voltas completadas.
Detalhes técnicos do carro:
Motor:
Dianteiro, transversal, 5 cilindros em linha, turbo e intercooler
Cilindrada - 2387 cm3
Potência - 170 cv a 3200 rpm
Cilindrada - 2387 cm3
Potência - 170 cv a 3200 rpm
Preparação - Novo mapeamento de injeção e alteração na pressão do turbo
Câmbio:
Manual, 5 marchas, tração dianteira
Freios:
Disco ventilado na dianteira e rígido na traseira
Rodas e pneus:
Liga leve, aro 16, pneus slick
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