"Um espaço reservado para falar das lembranças, histórias e episódios dos mais de 60 anos de Mil Milhas Brasileiras. E de outras coisas mais!"

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Vitória de Vitor Meira no Brasileiro de Marcas

A 2ª corrida da 4ª etapa do Campeonato Brasileiro de Marcas, disputada hoje no autódromo de Curitiba, foi marcante tanto para o piloto, quanto para o carro, e também para a equipe. Foi marcante para o piloto vencedor Vítor Meira, que obteve seu 1º triunfo na categoria e também em carros de turismo, onde estreou ano passado na Stock Car. É importante lembrar também que Meira chegou em 2º na 1ª corrida após largar na pole position, e por consequência disso, largou em 7º na 2ª, e faltando cerca de 5 voltas para o fim, fez uma bela ultrapassagem sobre o Civic de Alceu Feldmann e assumiu a ponta até a bandeirada final, atrás do Safety Car.

Para o carro, também significou a 1ª vitória da Ford no campeonato, no qual compete desde a estreia do certame, em 2011.

E para a equipe Amir Nasr, este foi o melhor final de semana de sua história no Brasileiro de Marcas. Pois, além da pole e da vitória de Vitor Meira, o companheiro de equipe, Thiago Marques, também andou bem durante o final de semana, com um 5º lugar na 1ª corrida e caso não tivesse tido problemas que resultaram em abandono, teria grandes chances de ter terminado a 2ª prova entre os 5 primeiros.

A 2ª corrida foi muito movimentada, com trocas de posições e até mesmo diversos toques e saídas de pista. Sem dúvidas o Brasileiro de Marcas é uma categoria muito disputada, com vários pilotos de alto nível e muito atrativa para o público. Mas hoje a transmissão da prova deixou a desejar, por conta da narração. Nada contra a pessoa do narrador, que é um profissional muito competente em seu ofício. Porém, sua especialidade, notadamente, é o futebol, e não o automobilismo. Tanto que ele não sabia o nome da maioria dos pilotos, e se assemelhava a um "estranho no ninho". O "estrago" só não foi maior por conta do auxílio do tricampeão da Truck Felipe Giaffone. Acredito que sua escalação para narrar a corrida se deu pelo fato de no mesmo dia ter a etapa de Sonoma da Fórmula Indy, onde o titular do microfone do BR de Marcas, Celso Miranda, narrou esta corrida pelo Bandsports. 

Mas, como já sabemos, a televisão aberta segue cada vez mais a tendência de nos aproximar da televisão fechada...


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Monza Hatch em 1998


Um Monza de corrida? Sim, já existiu um no mundo, e mais especificamente no Brasil. E ainda por cima correu uma Mil Milhas, a 27ª edição, disputada em dezembro de 1998. Trata-se de um modelo Hatch, ano 1983 que pertenceu ao piloto Felipe Meirelles. Este carro começou sua história no automobilismo disputando provas de Rally em 1989. Em 1997 passou a disputar provas no asfalto, como as clássicas 500 Km de Interlagos e 1000 Milhas, bem como provas do campeonato paulista, na categoria Força Livre. A trajetória nas pistas terminou para o Monza em 2002, quando já apresentava rachaduras e grande flexibilidade no monobloco. Mas o fim dele é de partir o coração dos apaixonados por automobilismo: O carro foi mandado para uma empresa de sucata, onde foi compactado e transformado em "matéria-prima" para a indústria.

Mas o objetivo aqui é falar sobre a sua participação na Mil Milhas de 1998, única do modelo da Chevrolet até hoje e certamente será a única da história. A pilotagem do Monza ficou sob a responsabilidade da dupla formada por Felipe Meirelles/Mirko Hlebanja, largando na 29ª posição com o tempo de 2min17s164. A prova começou tensa, pois logo na largada um Porsche lhe deu uma fechada, e o piloto para não provocar um acidente, jogou o Chevrolet na zebra batendo com o cárter nela. O resultado foi a perda da pressão de óleo, que caiu para 0. Mas, de acordo com o proprietário Meirelles, "uma pessoa havia nos dado um produto chamado Prolong, que garantia que o motor poderia andar sem óleo. Ninguém acreditou, mas como não tínhamos nada a perdeer, decidimos continuar, e a cada parada para combustível e pneus, colocávamos óleo."

No decorrer da prova, uma mola de válvula acabou quebrando, e como a equipe não tinha outra no box para substituí-la, e logicamente, era impossível pensar um sair para comprar outra naquela hora da noite, a solução veio através de um preparador, que num gesto nobre, mesmo não conhecendo os pilotos do Monza, lhes deu a chave de sua oficina para que fossem lá buscar a peça sobressalente. Mas enquanto o reparo não era feito, o Monza continuava correndo valentemente, apesar de estar só com 03 cilindros funcionando. O resultado final contrariou aqueles que diziam que o Chevrolet não passaria da 1º hora de corrida: Terminou na 19ª posição na classificação geral com 248 voltas completadas, à frente protótipos como o Tango Chevrolet e o Esprom, e carros de turismo como Porsche 911 turbo e BMW 325i. É importante registrar também o apoio dado pelo principal patrocinador da equipe, a De Nigris Caminhões, na pessoa do piloto Neto De Nigris (atual líder do Mercedes Benz Grand Challenge), que tornou possível a participação do Chevrolet Monza na corrida.

Em 2000, o Monza foi o 20º colocado na geral e 3º na categoria II (perdendo para BMW e Omega) nos 500 Km de Interlagos, com 65 voltas completadas, tendo como inscritos os pilotos Felipe Meirelles e Adriano Medeiros. Esta corrida terminou com 91 voltas completadas das 116 previstas, pois um temporal desabou sobre Interlagos a partir das 17 horas, fazendo com que a luz natural acabasse rapidamente. Muitos carros não contavam com faróis de neblina ou mesmo simples faróis, e por conta disso, a direção de prova tomou a decisão de encerrar a prova.

Agradecimentos: Escrever essas linhas e ousar contar um pouco dessa história só foi possível com a ajuda do piloto e antigo proprietário do Monza, Felipe Meirelles, que cedeu as fotos do carro e relatou os acontecimentos da corrida. Muito obrigado Felipe!

No S do Senna durante as 1000 Milhas de 1998

Flagra de um salto na época das competições de Rally


Em ação nos 500 km de 2000

No grid dos 500 km de Interlagos em 2000

No meio do pelotão. Na frente o Protótipo Aurora da dupla Silvio Zambello/Marcelo Petriccione, seguido pelo Uno 1.6 de Airton Telles/Júlio César Alvim e pela BMW do trio André de Souza/Alfredo Guaraná/Eduardo Homem de Mello

Passando pelos boxes

sábado, 17 de agosto de 2013

Miniaturas Kombi


Mais duas miniaturas para a coleção de VW que venho abastecendo aos poucos, sempre quando possível. Desta vez adquiri duas Kombis, sendo uma delas furgão e a outra com pintura de van escolar. Engraçado como isso traz memórias de cerca de 16 ou 17 anos atrás, da época em que eu ia e voltava da escola em uma kombi escolar (obviamente do modelo clipper) que se fosse hoje não teria a mínima possibilidade de exercer seu ofício, rsrsrs. Vamos às fotos:






As Kombis da coleção reunidas


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Protótipo Berga em 2001


Flagra do protótipo Berga 2200 na Mil Milhas de 2001, cuja pilotagem ficou sob a responsabilidade do trio Valmir Ross/Carlos Teixeira/Renato Marlia. O resultado foi empolgante, com o 5º lugar na classificação geral, com 342 voltas completadas, e o 2º lugar na categoria 1, atrás somente do Porsche 911 GT3 vencedor na geral.




quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Marea Sedan 2.0 Turbo


Em março deste ano falei um pouco sobre a Marea Weekend que disputou 3 edições da Mil Milhas no início da década passada. Então lembrei-me de outro Marea que figurou no grid da prova em 2002 e 2003. 

Este segundo exemplar do carro italiano era no modelo sedã, versão turbo original de fábrica, que contava com propulsor 2.0 litros, 5 cilindros em linha, 20 válvulas, capaz de render 182 cavalos de potência. Na prova de 2002, o sedã teve como responsáveis pela pilotagem o trio formado por José Francisco Marota/Thiago Marota/Fabricio Cozetti e alcançou a modesta 57ª posição, com 72 voltas completadas.

No ano seguinte, a pilotagem ficou por conta do trio Lucas Marota/José Francisco Marota/Antônio Guerra Neto, e o desempenho foi pouco melhor, suficiente para chegar na 53ª posição, depois de 95 voltas na corrida.






quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Novas miniaturas


Há um bom tempo que não abastecia minha coleção com novas miniaturas, mas hoje chegaram algumas que comprei recentemente. Para a coleção de VW, chegou um Fusca táxi Mexicano da Matchbox, daqueles verde-e-branco que apareciam nas "famigeradas novelas mexicanas" que o SBT passava exaustivamente nos anos 90 e até hoje insiste em passar. Mas fugindo um pouco do tema, adquiri também outros carros dos quais gosto muito:

Escort RS Cosworth - venho perseguindo essa miniatura há bastante tempo, mas só conseguia encontrar em outras variações, as quais não me interessavam muito.

Essa é bem antiga, da linha de 1994, e estava na embalagem ainda


Ford GT 40, com pintura similar aos da Equipe Gulf



Fusca táxi


Alfa GTA, lembrando o modelo vencedor das Mil Milhas de 1970