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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Série Nomes que fizeram/fazem a história da Stock Car - Parte XI: Aloysio Andrade Filho


Aloysio Andrade Filho sem dúvidas é um dos nomes mais tradicionais da Stock Car Brasil, seja na história dentro das pistas ou no comando dos boxes. Nascido no dia 04 de junho de 1950, na Capital Paulista, disputou sua primeira corrida na categoria em 1981, mais precisamente na última etapa daquele ano, sendo que havia sido campeão da 1ª edição do Torneio Corcel II. Porém, depois da experiência de 1981, só voltou a disputar outra prova da Stock em 1986.

Seus melhores resultados foram 02 segundos lugares, obtidos em Jacarepaguá - 2ª etapa de 1988 - e Londrina - 2ª etapa de 1993 -, sendo estes também seus únicos pódios na categoria. Em relação às posições de largada, conquistou 01 pole, na etapa de Jacarepaguá no ano 2000. As melhores colocações em classificações finais foram os 8º lugares conquistados nas temporadas de 1992 e 1997. Entre Opala, Omega, Vectra V6 e V8 e Astra V8, disputou 174 corridas na categoria.

Sempre correu com seu próprio esquema de boxes, mas em meados de 2000, criou a Nascar Motorsport (que disputou a Stock até o ano de 2008), quando passou a dividir o boxe com outros pilotos, entre eles, Ricardo Etchenique. E foi a criação da equipe que motivou o seu gradativo afastamento das pistas, dando lugar a pilotos como Wagner Ebrahim, Felipe Maluhy e Valdeno Brito. A última corrida de Aloysio Andrade na Stock foi a etapa disputada em Brasília, no ano de 2004.

Na Mil Milhas, o piloto também fez algumas participações, estreando no ano de 1973, a bordo de VW em dupla com Ney Faustini, tendo a dupla terminado na 38ª colocação, com 68 voltas completadas. Os melhores resultados foram o 8º e 6º lugar obtidos em 1984 e 1985, respectivamente, sendo ambas as participações em dupla com Ciro Aliperti Jr., em um Ford Escort. A última vez que disputou uma Mil Milhas, após longos anos de ausência, foi em 2006, quando repetiu a antiga parceria com Aliperti Jr., desta vez no protótipo MCR GT1. No entanto, a corrida foi curta, terminando com apenas 18 voltas completadas, numa prova que teve largada durante o dia.


Beretta-Chevrolet na Mil Milhas de 1994 - em trio com Bobby Nogueira e Ciro Aliperti Jr.



Em Jacarepaguá, no ano 2000
A bordo do MCR GT1 na Mil Milhas de 2006

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