O bólido do qual falaremos hoje fez grande sucesso nas pistas em sua curta carreira, iniciada em Londrina, no ano de 1992 e interrompida por um triste episódio ocorrido nas Mil Milhas de 1994. Trata-se do Puma AM4 "Nechi", que fora o último Puma a competir com o apoio oficial de fábrica, neste caso, a Alfa Metais, que era a proprietária da Puma Veículos à época. O desenvolvimento do bólido também contou com o apoio da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).
A notável performance do Puma era decorrente de vários fatores, tais como o baixo peso, de cerca de 760 kg, o motor VW AP 1800 à álcool, com preparação Berta,
semelhante à utilizada nos monopostos da Fórmula 3 Sul Americana na época. Dentre os componentes derivados dos Fórmula 3 estavam o
câmbio inglês Hewland, a embreagem hidráulica, o diferencial auto blocante, a
suspensão tipo in board, rodas com sistema de cubo rápido e os pneus
slick Pirelli Corsa P7.
Deste modo, a potência era estimada em cerca de 198 cv, suficiente para alcançar a velocidade máxima de
243 km/h e para levá-lo do repouso aos 100 km/h em aproximadamente 6 segundos, mesmo sem qualquer tipo de sobrealimentação no motor (turbo, blower ou nitro). Este Puma ainda existe, porém há vários anos encontra-se guardado na cidade de Curitiba, sob os cuidados de um dos seus
preparadores.
Na Mil Milhas de 1994, a equipe Linho Leslie ocupava o boxe nº 15, tendo como pilotos o trio Artur Nunes/Jair Bana/Bley Júnior. Por volta de 1h30min de prova, quando ocupava o 14º lugar, o Puma nº 35 entrou nos boxes para uma das muitas paradas comuns à uma prova de longa duração. Após o reabastecimento e troca de pilotos, um mecânico jogou água
sobre o capô, para tirar sobras de combustível. Antes de o piloto partir, outro mecânico abre o capô traseiro, onde está instalado o motor, momento em que o
piloto acelerou e terminou por gerar uma faísca sai do motor, causando um grande incêndio que provocou queimaduras em sete
membros da equipe, inclusive nos dois pilotos.
O fim do incêndio ocorreu após 30 segundos, quando mecânicos dos boxes vizinhos apagaram o fogo com extintores das próprias equipes. Porém o desfecho trágico desse incidente ocorreu onze dias depois, com a morte do mecânico José Marcelino Koga, que teve mais de 50% do corpo queimado.
O fim do incêndio ocorreu após 30 segundos, quando mecânicos dos boxes vizinhos apagaram o fogo com extintores das próprias equipes. Porém o desfecho trágico desse incidente ocorreu onze dias depois, com a morte do mecânico José Marcelino Koga, que teve mais de 50% do corpo queimado.
Olá Ricardo beleza? Gostaria de conversar contigo sobre esta postagem do PUMA Nechi AM-4. gostaria de fazer contato contigo
ResponderExcluirOlá amigo, tudo em paz e você? Olha só, me manda um e-mail (rsarmento3@gmail.com) ou me adiciona no Instagram (@ricardojsarmento)!
ExcluirFeito amigo te add no instagram @lelegarage81
ExcluirOk amigo! Já adicionei, vou entrar em contato.
ResponderExcluirPoderia explicar mais especificadamente se todos esses feitos são vitórias do puma nechi ou conquistas dele nessas provas? ele ganhou as 500 milhas de londrina?
ResponderExcluirOlá amigo. Sim, são participações do Puma em tais provas. Infelizmente ele não ganhou as 500 milhas.
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