A 2ª edição das Mil Milhas Brasileiras foi durante um bom tempo a mais polêmica e tumultuada de todas. Polêmica por conta da desclassificação do carro vencedor na pista, a Carretera Chevrolet Corvette nº 82 da dupla Chico Landi/José Gimenez Lopes, que já na segunda volta da corrida apresentou problemas nas lanternas traseiras, motivo pelo qual fora advertida pela direção de prova a se dirigir aos boxes para efetuar os reparos necessários. Como a determinação não foi cumprida pela equipe, o carro veio a ser desclassificado dois dias depois do encerramento da prova.
Tumultuada por conta dos acidentes ocorridos durante a disputa, sendo que o mais grave vitimou o piloto Djalma Pessolato, que veio a falecer em decorrência dos ferimentos causados pelo choque com um cavalo entre as curvas 1 e 2 do traçado antigo, e posterior capotamento. Porém, este é um assunto para uma próxima postagem.
Mas antes mesmo do acidente de Pessolato, a Mil Milhas de 1957 já havia registrado um outro entrevero, ainda na 1ª volta, quando a Carretera Chevrolet nº 100 de José Rodrigues/Antônio Versa fora abalroada na lateral esquerda por outro competidor, provavelmente o Citröen nº 15 da dupla Fathallah Bicklang/Alberto Oliveira Pires. Apesar de os danos não terem sido de grande monta, foram suficientes para alijar precocemente o bólido da disputa. Seguem as fotos:
Sou neto do piloto Djalma Pessolato que morreu antes da minha mãe se casar. Não temos nenhuma reportagem sobre a carreira do meu avô, caso alguém tenha e poder publicar agradecemos.
ResponderExcluirWalter Capusso Jr.
Boa noite Walter, seja bem vindo ao blog! Fique atento às novas publicações, logo falarei sobre o seu avô.
ExcluirMas antes disso, dê uma olha no site do Paulo Roberto Peralta, o www.bandeiraquadriculada.com.br, lá você vai encontrar muita coisa sobre o automobilismo brasileiro dos anos 50 a 70.
Abraços!