Nem só de boas lembranças é formada a história da prova Mil Milhas Brasileiras. Em algumas situações, sobretudo em virtude da insuficiência de recursos da organização da prova, muitos aspectos deixaram a desejar, sendo a segurança o mais delicados deles.
Numa época em que a transmissão televisiva era tímida, ou mesmo inexistente, o traçado antigo de Interlagos poderia proporcionar muitos sustos e ingratas surpresas aos pilotos. Desde animais na pista, falta de visibilidade e de sinalização apropriada, e não raro, a invasão do público, que muitas vezes buscava um posto o mais perto possível da pista, cercada pelo mato e barrancos em diversos pontos até a grande grande reforma de meados de 1989.
A 16ª edição, disputada em janeiro de 1986, registrou a morte de um desses espectadores, neste caso, o jovem Dalton de Souza Pereira, de apenas 20 anos. Por volta das 2h30min, Dalton e outros 03 amigos atravessaram a pista na altura do final da reta oposta, ponto em que os carros passavam facilmente dos 200 km/h. Do grupo, apenas Dalton não conseguiu evitar o atropelamento, sendo colhido pelo Maverick nº 36, pilotado por Adalberto Tagashira e Sérgio Luiz Gracia.
E ainda, houve quem quisesse conturbar ainda mais a situação, pois um delegado de polícia não identificado quis enquadrar o piloto como autor de um homicídio culposo. Porém, não obteve êxito.
Eu era o piloto
ResponderExcluirOlá Sérgio. Você gostaria de falar um pouco sobre essa situação? Se quiser, entre em contato comigo por e-mail: rsarmento3@gmail.com. farei um adendo a postagem. Abraço!
ExcluirSerginho, temos um grupo de whatsapp com os pilotos da 5000, preparadores e a tempos estava te procurando, vc gostaria de participar do grupo?
ResponderExcluirMe passa o contato do grupo ! sergiobernardo17@gmail.com
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