Se as quatro primeiras edições disputadas das Mil Milhas Brasileiras foram marcadas pelo domínio da dupla gaúcha Breno Fornari/Catharino Andreatta, que venceu três edições naquele período, a quinta edição da prova reservaria um desfecho diferente.
Novamente a bordo da Carretera Ford nº 2 da Scuderia Galgos Brancos, Fornari e Andreatta eram uns dos favoritos à vitória, quando o diferencial abriu o bico, o que os forçou a recolher o carro aos boxes. Certo de que era fim de corrida, Andreatta deixou Interlagos e foi para o hotel descansar. Só que Breno e os mecânicos da equipe não se deram por vencidos, e depois de desmontarem o sistema, soldarem a caixa satélite e remontarem tudo, o carro pôde voltar à prova.
A notícia do retorno foi ouvida por Andreatta pelo rádio, que, prontamente, voltou a Interlagos para terminar a prova. Mesmo com o tempo parado nos boxes (cerca de 16 voltas), completaram as voltas suficientes para deixá-los na 20ª posição na geral, no grid formado por 41 carros.
No ano seguinte as coisas não foram muito diferentes, pois a quebra do câmbio impôs o abandono da disputa, deixando-os no 18º lugar. E foi a última Mil Milhas que Breno Fornari e Catharino Andreatta correram juntos.
