Tenho que destacar a grande performance de Rubens Barrichello na etapa de Cascavel da Stock Car. Após largar na pole, desbancando pilotos muito mais experientes com o equipamento do que ele, fazia uma corrida segura, mesmo depois da parada seguia de perto o líder (e posteriormente vencedor) Marcos Gomes. Mas aí veio o problema com o pneu furado. Foi uma estratégia arriscada não trocar o pneu, mas quando se quer vencer, é necessário arriscar e tentar algo diferente em relação aos adversários. Isso é normal e faz parte da competição. Se der certo, ótimo. Se der errado, fica a experiência e a satisfação de ter tentado. Mas Barrichello ainda teve tempo para marcar a melhor volta da corrida (1min02s494), confirmando que tinha um ótimo equipamento e sua performance era suficiente para conquistar até mesmo a vitória. Fica a certeza da sua evolução na categoria, e que finalmente ele esqueça a F1, e não ligue para a pressão que a mídia faz sobre ele.
"Um espaço reservado para falar das lembranças, histórias e episódios dos mais de 60 anos de Mil Milhas Brasileiras. E de outras coisas mais!"
domingo, 1 de setembro de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Vitória de Vitor Meira no Brasileiro de Marcas
A 2ª corrida da 4ª etapa do Campeonato Brasileiro de Marcas, disputada hoje no autódromo de Curitiba, foi marcante tanto para o piloto, quanto para o carro, e também para a equipe. Foi marcante para o piloto vencedor Vítor Meira, que obteve seu 1º triunfo na categoria e também em carros de turismo, onde estreou ano passado na Stock Car. É importante lembrar também que Meira chegou em 2º na 1ª corrida após largar na pole position, e por consequência disso, largou em 7º na 2ª, e faltando cerca de 5 voltas para o fim, fez uma bela ultrapassagem sobre o Civic de Alceu Feldmann e assumiu a ponta até a bandeirada final, atrás do Safety Car.
Para o carro, também significou a 1ª vitória da Ford no campeonato, no qual compete desde a estreia do certame, em 2011.
E para a equipe Amir Nasr, este foi o melhor final de semana de sua história no Brasileiro de Marcas. Pois, além da pole e da vitória de Vitor Meira, o companheiro de equipe, Thiago Marques, também andou bem durante o final de semana, com um 5º lugar na 1ª corrida e caso não tivesse tido problemas que resultaram em abandono, teria grandes chances de ter terminado a 2ª prova entre os 5 primeiros.
A 2ª corrida foi muito movimentada, com trocas de posições e até mesmo diversos toques e saídas de pista. Sem dúvidas o Brasileiro de Marcas é uma categoria muito disputada, com vários pilotos de alto nível e muito atrativa para o público. Mas hoje a transmissão da prova deixou a desejar, por conta da narração. Nada contra a pessoa do narrador, que é um profissional muito competente em seu ofício. Porém, sua especialidade, notadamente, é o futebol, e não o automobilismo. Tanto que ele não sabia o nome da maioria dos pilotos, e se assemelhava a um "estranho no ninho". O "estrago" só não foi maior por conta do auxílio do tricampeão da Truck Felipe Giaffone. Acredito que sua escalação para narrar a corrida se deu pelo fato de no
mesmo dia ter a etapa de Sonoma da Fórmula Indy, onde o titular do
microfone do BR de Marcas, Celso Miranda, narrou esta corrida pelo
Bandsports.
Mas, como já sabemos, a televisão aberta segue cada vez mais a tendência de nos aproximar da televisão fechada...
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Monza Hatch em 1998
Um Monza de corrida? Sim, já existiu um no mundo, e mais especificamente no Brasil. E ainda por cima correu uma Mil Milhas, a 27ª edição, disputada em dezembro de 1998. Trata-se de um modelo Hatch, ano 1983 que pertenceu ao piloto Felipe Meirelles. Este carro começou sua história no automobilismo disputando provas de Rally em 1989. Em 1997 passou a disputar provas no asfalto, como as clássicas 500 Km de Interlagos e 1000 Milhas, bem como provas do campeonato paulista, na categoria Força Livre. A trajetória nas pistas terminou para o Monza em 2002, quando já apresentava rachaduras e grande flexibilidade no monobloco. Mas o fim dele é de partir o coração dos apaixonados por automobilismo: O carro foi mandado para uma empresa de sucata, onde foi compactado e transformado em "matéria-prima" para a indústria.
Mas o objetivo aqui é falar sobre a sua participação na Mil Milhas de 1998, única do modelo da Chevrolet até hoje e certamente será a única da história. A pilotagem do Monza ficou sob a responsabilidade da dupla formada por Felipe Meirelles/Mirko Hlebanja, largando na 29ª posição com o tempo de 2min17s164. A prova começou tensa, pois logo na largada um Porsche lhe deu uma fechada, e o piloto para não provocar um acidente, jogou o Chevrolet na zebra batendo com o cárter nela. O resultado foi a perda da pressão de óleo, que caiu para 0. Mas, de acordo com o proprietário Meirelles, "uma pessoa havia nos dado um produto chamado Prolong, que garantia que o motor poderia andar sem óleo. Ninguém acreditou, mas como não tínhamos nada a perdeer, decidimos continuar, e a cada parada para combustível e pneus, colocávamos óleo."
No decorrer da prova, uma mola de válvula acabou quebrando, e como a equipe não tinha outra no box para substituí-la, e logicamente, era impossível pensar um sair para comprar outra naquela hora da noite, a solução veio através de um preparador, que num gesto nobre, mesmo não conhecendo os pilotos do Monza, lhes deu a chave de sua oficina para que fossem lá buscar a peça sobressalente. Mas enquanto o reparo não era feito, o Monza continuava correndo valentemente, apesar de estar só com 03 cilindros funcionando. O resultado final contrariou aqueles que diziam que o Chevrolet não passaria da 1º hora de corrida: Terminou na 19ª posição na classificação geral com 248 voltas completadas, à frente protótipos como o Tango Chevrolet e o Esprom, e carros de turismo como Porsche 911 turbo e BMW 325i. É importante registrar também o apoio dado pelo principal patrocinador da equipe, a De Nigris Caminhões, na pessoa do piloto Neto De Nigris (atual líder do Mercedes Benz Grand Challenge), que tornou possível a participação do Chevrolet Monza na corrida.
Em 2000, o Monza foi o 20º colocado na geral e 3º na categoria II (perdendo para BMW e Omega) nos 500 Km de Interlagos, com 65 voltas completadas, tendo como inscritos os pilotos Felipe Meirelles e Adriano Medeiros. Esta corrida terminou com 91 voltas completadas das 116 previstas, pois um temporal desabou sobre Interlagos a partir das 17 horas, fazendo com que a luz natural acabasse rapidamente. Muitos carros não contavam com faróis de neblina ou mesmo simples faróis, e por conta disso, a direção de prova tomou a decisão de encerrar a prova.
Agradecimentos: Escrever essas linhas e ousar contar um pouco dessa história só foi possível com a ajuda do piloto e antigo proprietário do Monza, Felipe Meirelles, que cedeu as fotos do carro e relatou os acontecimentos da corrida. Muito obrigado Felipe!
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No S do Senna durante as 1000 Milhas de 1998 |
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Flagra de um salto na época das competições de Rally |
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Em ação nos 500 km de 2000 |
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No grid dos 500 km de Interlagos em 2000 |
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Passando pelos boxes |
sábado, 17 de agosto de 2013
Miniaturas Kombi
Mais duas miniaturas para a coleção de VW que venho abastecendo aos poucos, sempre quando possível. Desta vez adquiri duas Kombis, sendo uma delas furgão e a outra com pintura de van escolar. Engraçado como isso traz memórias de cerca de 16 ou 17 anos atrás, da época em que eu ia e voltava da escola em uma kombi escolar (obviamente do modelo clipper) que se fosse hoje não teria a mínima possibilidade de exercer seu ofício, rsrsrs. Vamos às fotos:
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As Kombis da coleção reunidas |
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Protótipo Berga em 2001
Flagra do protótipo Berga 2200 na Mil Milhas de 2001, cuja pilotagem ficou sob a responsabilidade do trio Valmir Ross/Carlos Teixeira/Renato Marlia. O resultado foi empolgante, com o 5º lugar na classificação geral, com 342 voltas completadas, e o 2º lugar na categoria 1, atrás somente do Porsche 911 GT3 vencedor na geral.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Marea Sedan 2.0 Turbo
Em março deste ano falei um pouco sobre a Marea Weekend que disputou 3 edições da Mil Milhas no início da década passada. Então lembrei-me de outro Marea que figurou no grid da prova em 2002 e 2003.
Este segundo exemplar do carro italiano era no modelo sedã, versão turbo original de fábrica, que contava com propulsor 2.0 litros, 5 cilindros em linha, 20 válvulas, capaz de render 182 cavalos de potência. Na prova de 2002, o sedã teve como responsáveis pela pilotagem o trio formado por José Francisco Marota/Thiago Marota/Fabricio Cozetti e alcançou a modesta 57ª posição, com 72 voltas completadas.
No ano seguinte, a pilotagem ficou por conta do trio Lucas Marota/José Francisco Marota/Antônio Guerra Neto, e o desempenho foi pouco melhor, suficiente para chegar na 53ª posição, depois de 95 voltas na corrida.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Novas miniaturas
Há um bom tempo que não abastecia minha coleção com novas miniaturas, mas hoje chegaram algumas que comprei recentemente. Para a coleção de VW, chegou um Fusca táxi Mexicano da Matchbox, daqueles verde-e-branco que apareciam nas "famigeradas novelas mexicanas" que o SBT passava exaustivamente nos anos 90 e até hoje insiste em passar. Mas fugindo um pouco do tema, adquiri também outros carros dos quais gosto muito:
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Escort RS Cosworth - venho perseguindo essa miniatura há bastante tempo, mas só conseguia encontrar em outras variações, as quais não me interessavam muito. |
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Essa é bem antiga, da linha de 1994, e estava na embalagem ainda |
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Ford GT 40, com pintura similar aos da Equipe Gulf |
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Fusca táxi |
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Alfa GTA, lembrando o modelo vencedor das Mil Milhas de 1970 |
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