Nas primeiras edições das Mil Milhas Brasileiras, as carreteras eram os bólidos a serem batidos. A combinação da carroceria aliviada com um motor V8 forte, lhes dava muita vantagem nas grandes retas do traçado antigo de Interlagos em relação aos outros carros. Porém, essa vantagem ficava seriamente comprometida pelo fato da suspensão das carreteras não era lá um primor de estabilidade, além do consumo de combustível que acarretava uma menor autonomia em provas longas.
O fato é que na primeira fase das Mil Milhas (1956 - 1967), elas
ganharam nada menos que 7 das 9 edições disputadas nesse período.
Grandes nomes do automobilismo nacional disputaram provas à bordo de
carreteras, sejam elas como motor Chevrolet, Ford ou até mesmo motores
menores, como Simca e Fiat. A última carretera que disputou uma Mil
Milhas foi inscrita pela dupla Antônio Versa/Alfredo Santilli, que em
1970 terminou a prova na 23ª posição, com 158 voltas completadas. Nas fotos seguintes:
Foto 01 (1957):
# 76 - Karl Iwers e Jorge Truda
# 14 - Raul Lepper e Francisco
Said
Foto 02 (1957):
# 22 - Luís Valente e Arlindo
Aguiar (5º lugar na corrida)
# 68 - Caetano Damiani e Gino
Borghese
# 70 - Danilo de Lemos e Ribeiro
Foto 03 (1961): Antônio Avalone e Antônio Carlos
Aguiar
Foto 04 (1970): Antônio Versa e Alfredo Santilli
Foto 05 (1958):
# 82 - Francisco Landi e José
Gimenez Lopes (2º lugar na prova)
# 98 - Sabó e Paps (quem souber o nome completo desses pilotos, me avise!)
Foto 06 (1961): Antônio Avalone e Antônio Carlos
Aguiar
Foto 07 (1957):
# 24: José Guidini e Paschoal
Landi (4º lugar na prova)
# 2: Catharino Andreatta e Diogo
Luís Ellwanger (2º lugar na prova)
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