"Um espaço reservado para falar das lembranças, histórias e episódios dos mais de 60 anos de Mil Milhas Brasileiras. E de outras coisas mais!"

terça-feira, 23 de julho de 2013

Sobre largadas, datas e horários


Nesses 57 anos de Mil Milhas, com 36 edições disputadas, não foram poucas as mudanças nas regras, datas e horários das provas. Muitas das alterações foram resultado da desorganização que muitas vezes prejudicou o bom andamento das corridas, como as mudanças de datas e cancelamentos, que ora ocorriam em virtude de reformas em Interlagos, ora em função de problemas com a organização da prova, como o ocorrido na década de 60, onde nos anos de 1962, 1963 e 1964, não houve prova.

A primeira edição das Mil Milhas foi disputada no fim do mês de novembro, do ano de 1956. Essa tendência em realizar a prova no penúltimo mês do ano foi seguida até 1966, quando a Mil Milhas foi disputada no mês de outubro. Nos anos seguintes, a disputa ocorreu no início do mês de dezembro, fato que durou até o início da década de 80, mais precisamente em 1983, quando a prova passou a ser disputada no mês de janeiro, sempre próximo ao aniversário da cidade de São Paulo, no dia 25 de Janeiro.

A próxima mudança ocorreu em 1990, na inauguração do atual traçado de Interlagos, em função das exigências da F1, que voltava a ser disputada em São Paulo após 10 anos de disputas no Rio de Janeiro. Na ocasião, a prova foi disputada no início de abril, após a passagem da F1 pelo circuito paulistano. De 1992 a 1994, a data tradicional em janeiro retornou ao calendário. Em 1995 e 1996, as disputas foram realizadas novamente no mês de abril, por consequencia da não liberação para a disputa em janeiro, devido as tradicionais obras que antecedem a etapa brasileira do mundial de F1. A transferência da prova para Brasília, em 1997, foi uma tentativa de dar vida nova à clássica disputa, depois do fiasco de 1996, e novamente, a Mil Milhas foi disputada em janeiro. Porém, essa mudança durou apenas um ano, e em dezembro de 1998, a Mil Milhas voltava a ser disputada no autódromo de Interlagos. Outra mudança, e a Milhas seria relizada no Autódromo de Curitiba, no mês de dezembro.

Em 2000 não houve prova, mas em janeiro de 2001, a Mil Milhas voltava a Interlagos, inaugurando uma nova fase, considerada por muitos como a melhor fase da prova. A data não mudou até 2007, quando novamente foi transferida para o mês de novembro, fato que se repetiu na próxima e última edição disputada da prova, em 2008.

Em relação ao procedimento de largada, de 1956 a 1967, foi adotado o tipo "Le Mans", onde piloto e carros ficavam em lados opostos na reta dos boxes e após o sinal, o piloto corria para o carro, dava a partida no motor e largava. Em 1970, no retorno da prova após a primeira grande reforma em Interlagos, o largada passou a ser em filas. Isto durou até 1984, quando um acidente de média proporção na largada, que tirou alguns carros da disputa, e avariou outros, fez com que fosse adotada largada Le Mans a partir de 1985. Este procedimento foi adotado até 1989, e de 1990 até a última prova realizada, o grid voltou a ser organizado em filas.

Quanto aos horários de largada, houveram variações, em que ora a prova era iniciada no início da noite, ora no fim da noite e até mesmo no início da madrugada, no tradicional horário de meia noite. Na década de 90, a prova passou a ter seu início ao meio-dia, fato que durou até 1997, quando a largada voltou para a noite. Porém, de 2006 para cá, a bandeirada inicial foi dada novamente ao meio dia, como tentativa de atrair mais espectadores para as arquibancadas do autódromo e também como forma de aumentar a exposição na mídia televisiva. Abaixo, a lista com os horários de largada das edições:

1956 - 1958: 19:00
1959 - 1960: 20:30
1961: 00:00
1965 - 1966: 22:30
1967: 21:00
1970: 00:00
1973: 00:45
1981 e 1983: 00:00
1984: 22:30
1985: 22:00
1986: 22:00
1987: horário não encontrado
1988: 00:31
1989: 00:00
1990: 00:30
1992 - 1994: 12:00
1995: horário não encontrado (12:00 ou 13:00)
1996: 13:00
1997: 09:30
1998: 23:00
1999: 22:00
2001: 03:05
2002 - 2005: 00:00
2006 e 2007: 12:00
2008: 11:00












quinta-feira, 18 de julho de 2013

Hino das Mil Milhas


Roncam forte os motores,
Dos carros sem cessar
Campeões vão correr as Mil Milhas Brasileiras
A emoção faz vibrar,
Todos querem antecipar
O futuro vencedor das Mil Milhas do Brasil
Roda para frente campeão
Teu exemplo serve de lição
Consegues ao rodar
A pátria engrandecer
E o esporte que pratica faz a indústria enriquecer
Seu rodar é o teste ideal
Valoriza a festa nacional
Levas o carro, ó Campeão,
Mil esperanças dessa nação
Nas Mil Milhas Brasileiras
Panamericana e Centauro Motor Clube apresentam a vocês
As Mil Milhas Brasileiras



Letra: Ciro José Gonzalez

sábado, 13 de julho de 2013

A despedida do Lister Storm


Em 2002, um Lister Storm V12 1995, carro inédito no Brasil, disputou a Mil Milhas Brasileiras. O responsável pela aparição foi o saudoso Alcides Diniz, que era conhecido também pela sua bela coleção de carros. Em relação a mais informações desse episódio, falei há 2 anos atrás.

Três anos depois, o Lister voltou a ser inscrito em uma Mil Milhas, sob a pilotagem do quarteto formado por Alcides Diniz, Jamie Campbell-Walter, Pedro Gomes e Beto Giorgi. Nos treinos classificatórios, marcou o tempo de 1min36s672, suficiente para alcançar a 4ª posição no grid de largada. A prova teve largada sob chuva, que se prolongou pelas horas iniciais, e contribuiu para que o "Trovão Inglês" sucumbisse às circunstâncias. O protótipo Aldee do trio Duda Bana/Jair Bana/Marcos Silva rodou na curva do lago, pouco à frente do Lister, que no momento estava sob o comando de Beto Giorgi. A pancada foi inevitável, e ambos os carros tiveram que abandonar a prova.

Essa foi a última participação do bólido inglês em provas, e após a morte de Alcides Diniz em junho de 2006, tanto o Lister como outros carros de sua coleção foram vendidos.






segunda-feira, 8 de julho de 2013

O pódio de Alex Caffi na Fórmula Truck

A prova da Fórmula Truck realizada ontem no autódromo de Interlagos teve vários destaques. Disputas acirradas, quebras de motores e um em especial, que foi o terceiro lugar obtido pelo piloto italiano Alex Caffi, que disputou 75 corridas na F1 entre 1986 e 1991. Estreante na categoria, Caffi marcou o 15º tempo no treino classificatório realizado no sábado, e fez uma corrida de recuperação valendo-se da tocada agressiva, ao ponto de várias vezes quase sair da pista na saída da curva do sol, de tanto que passava da zebra. Mas resistiu bem e até mesmo chegou a ameaçar o vencedor da prova, Beto Monteiro, durante o longo tempo em que ele andou no 2º lugar.

Fatos como esse fortalecem a categoria, que busca se fortalecer ainda mais com a internacionalização, seja por meio de pilotos ou de corridas fora do Brasil, como é o caso da etapa de Córdoba, Argentina. E com isso o automobilismo brasileiro só tem a ganhar, pois graças a iniciativa da Fórmula Truck, inicialmente por meio do saudoso Aurélio Batista Félix, e atualmente por intermédio de sua viúva, Neusa Navarro Félix, que alguns autódromos do nosso país recebem todos os anos a manutenção que os torna aptos para receber eventos automobilísticos. Pois se fôssemos depender somente da iniciativa pública, autódromos como o de Goiânia e Caruaru já teriam virado condomínios a muito tempo...




segunda-feira, 1 de julho de 2013

O Maverick amarelo em 1996


Depois de 4 Mil Milhas com o famoso Mustang cinza, Paulo Lomba disputou a 25ª edição da Mil Milhas de Interlagos com um Maverick amarelo, formando trio com Alexandre Costa e Andreas Mattheis. No grid, marcaram o terceiro tempo, atrás do AS-Vectra de Djalma Fogaça, que fez a pole e liderou por um bom tempo e do Porsche 911 Turbo, vencedor da prova. O "Maveco", apelidado de "febre amarela" terminou a prova em terceiro, após 358 voltas completadas. Em 2013, foi um dos carros expostos na IV Velocult (Semana Cultural da Velocidade), em São Paulo.







Em ação no saudoso autódromo de Jacarepaguá - 2003

Nos boxes durante os 500 Km do RJ


Fonte: http://mauriciomorais.blogspot.com.br/2008/10/que-carro-esse-iii.html

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Audi R8 LMS dos irmãos Ebrahim vence de forma impecável no GT Brasil

É necessário destacar a performance dos irmãos Fábio e Wagner Ebrahim na etapa do GT Brasil, disputada neste domingo no autódromo de Curitiba. No comando do Audi R8 LMS, os irmãos quebraram a hegemonia da dupla Allam Khodair/Marcelo Hahn, que disputaram a prova com o Lamborghini Gallardo LP600 +, vencendo a 2ª prova realizada no fim de semana. Após largar na pole, o Audi, sob o comando de Fábio, construiu uma confortável vantagem para a Lamborghini, vantagem essa que chegou a 10 segundos. Após a troca de pilotos, Khodair, conhecido pelo seu estilo rápido e arrojado de pilotagem, veio descontando a desvantagem volta após volta, até colar no Audi líder, agora sob o comando de Wagner Ebrahim.

Com um carro mais lento nas retas, porém mais equilibrado na parte sinuosa do circuito, Ebrahim, pilotando de forma segura e muito defensiva, conseguiu conter as investidas de Khodair, que em um dado momento chegou a tocar no Audi, a menos de 5 voltas do final, após a ultrapassagem sob um retardatário. As últimas voltas foram de prender a atenção de quem é amante do esporte a motor, pois o piloto do Audi R8 conseguiu manter a liderança, as custas de um ritmo de volta muito forte e de um traçado defensivo, principalmente na freada do fim da reta principal, onde a Lamborghini, nitidamente mais rápida nas retas, apareceu várias vezes ao lado do líder. Enfim, apesar da corrida ter tido um número reduzido de inscritos (15 carros), a disputa pela liderança não deixou a desejar.



segunda-feira, 17 de junho de 2013

BMW nas Mil Milhas


A marca da Baviera tem um longo histórico de participações nas Mil Milhas Brasileiras. Apesar da conhecida resistência, qualidade indispensável a qualquer veículo que dispute uma prova longa, sempre faltou algo a mais para que modelos BMW tivessem desempenho à altura do seu nome na nossa maior prova de endurance.

Em 1970, houve a participação de dois exemplares na prova:

BMW 2002 nº 8 Roberto Dal Pont e Edgard Vaz
BMW 2002 nº 54 Antônio Castro Prado e Antônio Cláudio Tarla

Quanto às classificações finais, infelizmente não possuo registro das colocações exatas, porém, é certo de que não terminaram entre os 30 primeiros.

Após o hiato de 22 anos (em 1973 a prova admitia somente veículos que disputassem campeonatos de Divisão 1 e 3, e no início dos anos 80, os carros importados não podiam participar da prova, salvo aqueles que já estivessem em solo brasileiro há longo tempo), duas BMW M3 foram inscritas na prova, sendo que uma delas venceu a disputa. Já contei essa história em outra oportunidade, aqui nesse link.

Em 1993, outros dois modelos representantes da marca disputaram a Mil Milhas. As BMW pertenciam a uma equipe Portuguesa, a Equipe Trajecto, e tiveram como pilotos:

BMW 325i nº 17 - Ingo Hoffmann, Andreas Mattheis e Paulo Júdice
BMW 320i nº 47 - Nivaldo Bernardi, Jurgen Weiss e Marc Gindorff (os dois últimos tinham sido campeões no ano anterior)

Na prova, a BMW nº 17 teve melhor desempenho, chegando a liderar 51 voltas (da 160ª a 211ª, após o abandono do Porsche nº 1 de Klaus Heitkotter, Bern Effinger e Ornulf Widheim), abandonando por uma quebra de câmbio.

Em 1994, mais modelos foram inscritos e o desempenho foi mais notável. A história completa está neste outro link

No ano de 1995, disposta a ganhar a prova, dois exemplares com apoio de fábrica foram inscritos:
  
BMW M3 nº 4 Steve Soper, Nelson Piquet e Paulo Carcasci (largou em 3º, com o tempo de 1min47s129)
BMW M3 nº 17 Ingo Hoffmann, Nelson Piquet e Marc Duez (largou em 2º, com tempo de 1min46s305)

Na prova, o BMW nº 17 abandonou na 54ª volta, enquanto que a BMW nº 4 abandonou na 91ª volta, devido a um problema nas velas, causando muita fumaça e acabando com o motor do carro.

Em 1996, apenas um BMW foi inscrito, no minguado grid de cerca de 30 carros. Pilotado por Mário Covas Neto/Alexandre Zaninoto/Luiz Amorim Jr., o modelo M3 nº 88 capotou nos treinos, e como não foi recuperado totalmente, completou apenas 6 voltas, após largar dos boxes. 

Na prova realizada no Autódromo Nelson Piquet (DF), em 1997, a marca BMW se fez presente no lugar mais alto do pódio, porém não foi com um veículo propriamente seu. Acontece que o propulsor do Mclaren F1 vencedor (pilotado pelo trio Nelson Piquet/Steve Soper/Johnny Cecotto) foi projetado pela BMW. O motor em questão é um 6.1 V12 48 válvulas de 627 cv. Os outros representantes da marca alemã inscritos na prova tiveram desempenho mais modesto:

BMW 320i nº 5 Luiz Caland e Luiz Felipe Calmon (15º lugar na geral)
BMW 320i nº4 Renato Constantino e Gustavo Mendes (21º na geral)
Espron BMW nº 19 Ruyter Pacheco, Leo Faleiro e Sandro Ferrari (19º na geral)

Na volta da Mil Milhas à Interlagos, um único modelo da marca alemã disputou a prova. O modelo 325i nº 5, foi pilotado por Fernando Julianelli, Mauri Zacarelli e André de Souza, e largou na 21ª posição com o tempo de 1min58s211. Na prova, completou 180 voltas e terminou na 25ª posição.

Em 1999, nenhum modelo da marca foi inscrito. Mas a BMW não ficou completamente ausente na prova, pois o Protótipo Tango, nº 2, de Flávio Andrade, Ruyter Pacheco e Felipe Giaffone, era equipado com motor BMW (terminou na 3ª colocação, com 14 voltas de desvantagem para o vencedor), além do Próton BP7 BMW nº 33 de Vítor Meira, Hybernon Cisne e Arialdo Pinho, que terminou na 19ª posição.

No ano de 2001, um modelo BMW disputou a prova, e juntando-se a ele, os protótipos com mecânica da marca alemã de Nelson Piquet, Tony Kanaan e Hybernon Cisne:

Super Compacta BMW n° 1 Nelson Piquet, Rodrigo Piquet e Mário Haberfeld (48º lugar na geral)
BMW 325 Schnitzer 3.0 nº 18 Flávio Secolin, Alfredo Guaraná e Cesar Urnhani (9º lugar na geral e 1º na categoria II)
Tango BMW nº 2 Flávio Andrade, Ruyter Pacheco, Felipe Giaffone e Tony Kanaan (26º lugar na geral)
Próton BP7 BMW nº 33 Vítor Meira, Hybernon Cisne e Arialdo Pinho (21º lugar na geral)

Nos anos seguintes:

2002:

BMW 325 Schnitzer 3.0 nº 18 Ronaldo Sampaio, Ronaldo Porto e Carlos Maluhy (15º na geral e vencedor na categoria II)
BMW M3 2.1 nº 85 Fabio Murari, Luiz Amorin e Joao Adibe Marques  (59º lugar na geral)
BMW M3 nº 21 Alcides Diniz, Alfredo Guaraná Menezes, Belmiro Jr. e Jamie Campbell-Walter (61º lugar)
Protótipo Hollywood BMW nº 2 Felipe Giaffone, Zeca Giaffone, Flávio Andrade e Ruyter Pacheco (40º lugar)

2003:

BMW M3 nº 73 Stefano Zonca (ITA), Ettore Bonaldi (ITA), Diego Alessi (ITA) e Franco Mondino (ITA) (5º lugar na geral e vencedor na categoria II)
Espron BMW nº 81 Oscar Perrot, João Vasconcelos, Norberto Januzzi e Maurício Perrot (51º lugar na geral)
BMW M3 nº 22 Capuava Racing (Alcides Diniz) - permaneceu nos boxes

2004:

BMW M3 2.5 nº 61 Dieter Quester (AUT) Philipp Peter (AUT) Toto Wolff (AUT) Klaus Engelhorn (AUT) (3º lugar na geral e vencedor na categoria II)
BMW M3 2.5 nº 27 Antônio Ermírio de Moraes (SP) César Urnhani (SP) Luiz Fernando Batista (SP) (12º lugar na geral e 3º na categoria II) 
BMW M3 2.5 nº 47 Eduardo H. Mello (SP) José Mammana (SP) José Fernando Trita (SP) José Rubens Spada (SP) (18º lugar na geral)

2005:

BMW M3 nº 11 Dieter Quester (AUT) Toto Wolff (AUT) Karl Wendlinger (AUT) Stefano Zonca (ITA) (6º lugar na geral e vencedor da categoria ST)
BMW M3 GTR nº 51  Alberto Cerrai (ITA) Diego Alessi (ITA) Francesco Ravasio (ITA) Alessandro Canali (ITA) (9º na geral e 2º na categoria ST)
BMW M3 nº 45 Eduardo Homem de Mello (SP) Leonardo Burti (SP) Cássio Homem de Mello (SP) (54º na geral - esse foi o mesmo carro utilizado no ano anterior por Eduardo e Cássio Homem de Mello)

2006:

BMW M3 nº 42 Fábio Sotto Mayor (SP) Henry Visconde (SP) Luiz Roberto Coutinho Nogueira (SP) (23º na geral)

2008: 

BMW M3 nº 70 Fabio Sotto Mayor (SP), Henry Visconde (SP), Fernando Arantes Rebellato (SP) e Ricardo Landi (SP) (12º lugar e vencedor na categoria II. Largou em 11º com a marca de 1min45s112)














BMW 325i em 1998 (gentil contribuição de Fernando Julianelli, que pilotou o carro)

BMW no grid

1998 - Fernando Julianelli, Mauri Zacarelli e André de Souza

























Agradecimentos: Para essa postagem, contei com a gentil contribuição de Fernando Julianelli (fotos da BMW em 1998) e de Napoleão Ribeiro (dados sobre carros inscritos em 1997, além das fotos de 1996). Muito obrigado!